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a historia de israel no antigo testamento

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alcance a escala mundial. O que aconteça àqueles que se oponham a Deus e ao estabelecimento<br />

do restante fiel <strong>de</strong> Sião num rei<strong>no</strong> universal que não tem fim, dificilmente possa ficar limitado a<br />

uma situação local ou nacional.<br />

É muito apropriado o canto dos remidos que segue em 25.1-26.6, em que eles respon<strong>de</strong>m com<br />

ações <strong>de</strong> graças e louvor, enquanto se gozam em sua salvação e <strong>de</strong>sfrutam das bênçãos do<br />

Senhor. A repreensão, o sofrimento e a vergonha <strong>de</strong>saparecerão conforme Deus faça <strong>de</strong>saparecer<br />

todas as lágrimas e elimine a morte.<br />

A oração em 26.7-19 expressa o veemente <strong>de</strong>sejo do povo em tempos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> tribulação e<br />

sofrimento, antes que sejam reunidos <strong>no</strong>vamente.<br />

Israel anela a esperança, enquanto está presa da angústia e espera sua libertação. Governada<br />

pelos malvados, como vítimas <strong>de</strong> injustiças prevalecentes, eles expressam sua fé em Deus e sua<br />

esperança, apelando a Ele para sua divina intervenção.<br />

A liberação está prometida na réplica (26.20-27.13). Israel, a vinha do Senhor, será uma vez mais<br />

frutífera. Purgada <strong>de</strong> sues pecados, a gente ser reunida, um a um, como o restante, para<br />

ren<strong>de</strong>rem culto ao Senhor em Jerusalém.<br />

V. Esperanças verda<strong>de</strong>iras e falsas em Sião Is 28.1-35.10<br />

Prevalece o pla<strong>no</strong> <strong>de</strong> Deus Is 28.1-29.24<br />

Futilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma aliança com o Egito Is 30.1-31.9<br />

Bênçãos para os que confiam em Deus Is 32.1-33.24<br />

Nações julgadas. Israel restaurada em Sião Is 34.1-35.10<br />

As alianças com estrangeiros eram um constante problema em Jerusalém durante os dias do<br />

ministério <strong>de</strong> Isaias. Por intrigas políticas e a diplomacia, os chefes <strong>de</strong> Judá esperavam assegurar<br />

sua sobrevivência como nação, ao alinhar-se com os vitoriosos. Acaz substitui seu pai Jotão sobre<br />

o tro<strong>no</strong> <strong>de</strong> Davi quando o grupo pró-assírio ganha o controle sobre Judá <strong>no</strong> 735. Desafia as<br />

advertências <strong>de</strong> Isaias que faz uma aliança com Tiglate-Pileser <strong>no</strong>s primeiros a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> seu reinado.<br />

Ezequias, o seguinte rei, une-se em aliança com Edom, Moabe e Asdo<strong>de</strong> para resistir a Assíria. Esta<br />

coalizão antecipa o apoio do Egito; porém Asdo<strong>de</strong> cai <strong>no</strong> 711, enquanto que as outras nações<br />

oferecem tributo a Assíria para impedirem a invasão.<br />

Isaias adverte constantemente contra a loucura estúpida <strong>de</strong> confiar em outras nações. O<br />

profeta <strong>de</strong><strong>no</strong>mina essas alianças um "aliança com a morte". Por contraste, seu conselho é que<br />

<strong>de</strong>veriam <strong>de</strong>positar sua fé em Deus, o verda<strong>de</strong>iro Rei <strong>de</strong> Israel. Tanto se for Acaz, o rei ímpio, ou<br />

Ezequias, o governante crente, o qual respon<strong>de</strong> com amistosas promessas à embaixada<br />

babilônica, o profeta Isaias não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> chamar a atenção aos chefes <strong>de</strong> Judá por <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rem <strong>de</strong><br />

outras nações em lugar <strong>de</strong> buscar a Deus para sua libertação.<br />

Nenhum <strong>de</strong>stes capítulos nesta seção está especificamente datado. Já que a aliança com o<br />

Egito recebe tão proeminente consi<strong>de</strong>ração em 30-31, esta passagem inteira po<strong>de</strong> estar datada<br />

<strong>no</strong>s dias <strong>de</strong> Ezequias, quando Judá tinha esperanças <strong>de</strong> liberar-se a si mesma da dominação assíria<br />

458 . Nos primeiros a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> Senaqueribe este interesse na ajuda egípcia sem dúvida apresentou um<br />

grave problema em Jerusalém.<br />

Reflete 28-29 o mesmo fundo histórico? Refere-se a "aliança com a morte" em 28.15 a uma<br />

aliança com o Egito <strong>no</strong>s dias <strong>de</strong> Ezequias, ou po<strong>de</strong>ria referir-se, possivelmente, à aliança realizada<br />

por Acaz com Tiglate-Pileser <strong>no</strong> 734 a.C.? A última opinião merece alguma consi<strong>de</strong>ração. Acaz, em<br />

vez <strong>de</strong> <strong>de</strong>positar sua fé em Deus, ig<strong>no</strong>ra a Isaias, aliando-se com os assírios. O passo da crise da<br />

guerra sírio-efrimita e a sorte aparentemente venturosa <strong>de</strong> uma união judaico-assíria <strong>no</strong> 732,<br />

quando Acaz, pessoalmente, se encontra com Tiglate-Pileser em Damasco, pô<strong>de</strong> ter sido a ocasião<br />

<strong>de</strong> uma excessiva celebração em Jesus. Acaz e seus ímpios associados, que estão apoiados pelos<br />

sacerdotes e profetas na introdução do culto assírio em Jerusalém, provavelmente constituem o<br />

458 Ver Kissane, op. cit., em discussão sobre os capítulos 28-29.<br />

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