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a historia de israel no antigo testamento

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• CAPÍTULO 15: OS JUDEUS ENTRE AS NAÇÕES<br />

Des<strong>de</strong> os tempos <strong>de</strong> Davi, Jerusalém tinha englobado as esperanças nacionais <strong>de</strong> Israel. O<br />

templo representava o ponto focal da <strong>de</strong>voção religiosa, enquanto que o tro<strong>no</strong> <strong>de</strong> Davi sobre<br />

monte Sião proporcionava, pelo me<strong>no</strong>s para o rei<strong>no</strong> <strong>de</strong> Judá, o otimismo político para a<br />

sobrevivência nacional. Embora Jerusalém tinha sido reduzida <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua proeminente posição <strong>de</strong><br />

respeito e prestígio internacional na era da glória salomônica, ao estado <strong>de</strong> vassalagem <strong>no</strong>s dias<br />

fatídicos do triunfo assírio, ainda se erguia como a capital <strong>de</strong> Judá quando Nínive foi <strong>de</strong>struída <strong>no</strong><br />

612 a.C. Durante quatro séculos, tinha continuado como a se<strong>de</strong> do gover<strong>no</strong> do tro<strong>no</strong> <strong>de</strong> Davi,<br />

enquanto que Damasco, Samaria e Nínive, com seus respectivos gover<strong>no</strong>s, tinham-se levantado e<br />

caído.<br />

Jerusalém foi <strong>de</strong>struída <strong>no</strong> 586 a.C. O templo foi reduzido a cinzas e os ju<strong>de</strong>us, feitos cativos. O<br />

território conhecido como rei<strong>no</strong> <strong>de</strong> Judá foi absorvido pelos edomitas <strong>no</strong> sul e a província<br />

babilônica <strong>de</strong> Samaria <strong>no</strong> <strong>no</strong>rte. Demolida e <strong>de</strong>solada, Jerusalém se converteu em objeto <strong>de</strong><br />

zombaria das nações.<br />

Enquanto que o gover<strong>no</strong> <strong>de</strong> Jerusalém permaneceu intacto, os anais foram guardados.<br />

O livro dos Reis e o das Crônicas representam a história continuada do gover<strong>no</strong> davídico em<br />

Jerusalém. Com a terminação <strong>de</strong> uma existência nacionalmente organizada, resulta improvável<br />

que os anais pu<strong>de</strong>ssem ter sido guardados, e pelo me<strong>no</strong>s não há nenhum disponível até o<br />

presente. Em conseqüência, se conhece pouco a respeito do bem-estar geral do povo<br />

disseminado pela Babilônia. Somente algumas referências limitadas <strong>de</strong> fontes escriturísticas e<br />

extrabíblicas aportam alguma informação concernente à sorte dos ju<strong>de</strong>us <strong>no</strong> exílio.<br />

O <strong>no</strong>vo lar dos ju<strong>de</strong>us foi a Babilônia. O reinado neobabilônico que substituiu o controle assírio<br />

<strong>no</strong> oeste, foi o responsável pela queda <strong>de</strong> Jerusalém. Os ju<strong>de</strong>us permaneceram <strong>no</strong> exílio tanto<br />

tempo como os governantes babilônicos mantiveram uma supremacia internacional. Quando a<br />

Babilônia foi conquistada pelos medo-persas <strong>no</strong> 539 a.C., aos ju<strong>de</strong>us foi-lhes garantido o privilégio<br />

<strong>de</strong> restabelecer-se na Palestina. Embora alguns <strong>de</strong>les começaram a reconstruir o templo e a<br />

reabilitar a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jerusalém, o estado ju<strong>de</strong>u nunca voltou a ganhar sua completa<br />

in<strong>de</strong>pendência, senão que permaneceu como uma província do Império Persa. Muitos ju<strong>de</strong>us se<br />

mantiveram <strong>no</strong> <strong>de</strong>sterro, sem regressar jamais a sua pátria natal.<br />

ESQUEMA 5: TEMPOS DO EXÍLIO<br />

JUDÁ BABILÔNIA MEDO-PERSA EGITO<br />

639 Josias<br />

626 Nabopolassar<br />

609<br />

Joacaz<br />

Jeoiaquim<br />

Neco<br />

605 Nabucodo<strong>no</strong>sor<br />

597 Joaquim Samético<br />

594 Ze<strong>de</strong>quias<br />

588 Apries<br />

586<br />

Destruição <strong>de</strong><br />

Jerusalém<br />

568 Amassis<br />

Awel-Marduc<br />

562<br />

(Evil-<br />

Merodaque)<br />

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