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terra. Israel tem profanado o <strong>no</strong>me <strong>de</strong> Deus entre as nações; porém Ele agirá trazendo-os <strong>de</strong> <strong>no</strong>vo<br />
em graça a Seu <strong>no</strong>me. Por uma transformação, Deus lhes transmitirá um <strong>no</strong>vo coração e um <strong>no</strong>vo<br />
espírito, purificando-os na preparação para que sejam Seu povo.<br />
Sem dúvida, tanto Ezequiel como seu auditório <strong>de</strong>vem ter-se perguntado como aconteceria tal<br />
coisa. Com Jerusalém em ruínas e o povo <strong>no</strong> exílio, as perspectivas não podiam ser mais escuras e<br />
sombrias. Em 37.1-39.29, a restauração <strong>de</strong> Israel em triunfo sobre todas as nações, é <strong>de</strong>senvolvida<br />
e <strong>de</strong>senhada. Por divina revelação, Ezequiel chega à certeza <strong>de</strong> que tudo isso terá seu<br />
cumprimento.<br />
O Espírito do Elohim conduz a Ezequiel ao meio <strong>de</strong> um vale cheio <strong>de</strong> ossos secos.<br />
Deus convida o profeta a falar àqueles ossos. Ante seu total assombro, Ezequiel vê como os<br />
ossos se animam com a vida. Esta ressurreição dos ossos mortos significa o reavivamento e a<br />
restauração da totalida<strong>de</strong> da casa <strong>de</strong> Israel, incluindo tanto o Rei<strong>no</strong> do Norte como o do Sul. Serão<br />
reunidos como os <strong>israel</strong>itas serão reagrupados, proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> entre as nações, com a específica<br />
promessa <strong>de</strong> que um rei governará sobre eles. O governante ou "pastor", <strong>de</strong> <strong>no</strong>vo i<strong>de</strong>ntificado<br />
como "meu servo Davi", <strong>de</strong>verá ser o príncipe para sempre, em tanto o povo se conforma aos<br />
estatutos e or<strong>de</strong>nanças <strong>de</strong> Deus. na terra <strong>de</strong> Israel, Deus estabelecerá uma vez mais seu santuário<br />
<strong>de</strong> forma tal que todas as nações conhecerão que Ele tem santificado e purificado sua nação <strong>de</strong><br />
Israel.<br />
O estabelecimento <strong>de</strong> Israel não permanecerá oculto nem sem <strong>de</strong>safio. Nações proce<strong>de</strong>ntes<br />
das partes do <strong>no</strong>rte, especialmente Gogue e Magogue, reunirão em massa seus exércitos para<br />
lutar contra Israel <strong>no</strong>s últimos dias. Vivendo em cida<strong>de</strong>s sem cercar e gozando <strong>de</strong> uma<br />
proprieda<strong>de</strong> sem prece<strong>de</strong>ntes, Israel se converterá <strong>no</strong> objeto cobiçado dos inimigos invasores<br />
proce<strong>de</strong>ntes do <strong>no</strong>rte. Isto, porém, será um dia <strong>de</strong> divina vindicação. As forças da natureza, em<br />
forma <strong>de</strong> terremotos, chuva, saraiva, fogo e enxofre serão <strong>de</strong>ixados livres contra o feroz invasor.<br />
A confusão, o <strong>de</strong>rramamento <strong>de</strong> sangue e a pestilência prevalecerão enquanto lutam um contra o<br />
outro. Aves <strong>de</strong> rapina e bestas selvagens <strong>de</strong>vorarão os exércitos <strong>de</strong> Gogue e Magogue e o inimigo<br />
ficará sem ajuda, permitindo assim que Israel tome todos seus <strong>de</strong>spojos <strong>de</strong> guerra. Durante sete<br />
meses, sepultarão os mortos e purificarão a terra.<br />
Com todas as nações cientes dos juízos <strong>de</strong> Deus, se assegura a restauração da boa fortuna <strong>de</strong><br />
Israel. Eles viveram com segurança na terra on<strong>de</strong> ninguém terá medo. Não ficará ninguém entre<br />
as nações, quando o Senhor verter seu Espírito sobre elas.<br />
IX. O estado restaurado Ez 40.1-48.35<br />
O <strong>no</strong>vo templo Ez 40.1-43.12<br />
Normativas para o culto Ez 43.13-46.24<br />
A terra das bênçãos Ez 47.1-48.35<br />
O tempo da Páscoa, durante o mês <strong>de</strong> Nisã (573), sem dúvida lembra aos exilados o maior<br />
milagre que Deus tenha praticado em <strong>no</strong>me <strong>de</strong> Israel, a qual liberou do cativeiro do Egito. Durante<br />
os catorze a<strong>no</strong>s que tinham se passado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> Jerusalém, os exilados,<br />
provavelmente adaptados a seu <strong>no</strong>vo entor<strong>no</strong>, não tiveram nenhuma esperança <strong>de</strong> um imediato<br />
retor<strong>no</strong>. Quanto muito, se acreditassem na predição <strong>de</strong> Jeremias referente a um período <strong>de</strong> exílio<br />
<strong>de</strong> setenta a<strong>no</strong>s, somente uns poucos dos que tinham sido tomados em Jerusalém po<strong>de</strong>riam ter<br />
retornado. Indubitavelmente, a promessa <strong>de</strong> Ezequiel da <strong>de</strong>finitiva restauração lhes assegurou do<br />
amor <strong>de</strong> Deus e <strong>de</strong> Seu cuidado pela nação <strong>de</strong> Israel.<br />
Ezequiel teve outra visão. Similar à revelação dos capítulos anteriores, o profeta vê a realida<strong>de</strong><br />
da restauração. De <strong>no</strong>vo, o ponto focal é o templo <strong>de</strong> Jerusalém, que simboliza a presença real <strong>de</strong><br />
Deus com seu povo. Um homem sem <strong>no</strong>me, o mais provável um anjo do Senhor, toma a Ezequiel<br />
para realizar uma visita do templo, suas redon<strong>de</strong>zas e a terra da Palestina.<br />
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