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a historia de israel no antigo testamento

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estabelecimento <strong>de</strong>ste reinado. Sião já não será mais objeto <strong>de</strong> ataque e conquista, senão que<br />

será o centro do gover<strong>no</strong> universal e da paz, já indicado em 2. o capítulo 12 expressa o louvor e a<br />

gratidão dos cidadãos do futuro rei<strong>no</strong>. Deus —não o homem— tem estabelecido sua morada em<br />

Sião, a se<strong>de</strong> do Santo <strong>de</strong> Israel.<br />

III. Pa<strong>no</strong>rama das nações Is 13.1-23.18<br />

Con<strong>de</strong>nação da Babilônia e seu po<strong>de</strong>r Is 13.1-14.27<br />

Queda dos filisteus – nenhuma esperança <strong>de</strong> recuperação Is 14.28-32<br />

Moabe castigado por seu orgulho Is 15.1-16.14<br />

Sorte da Síria e Israel Is 17.1-18.7<br />

Egito conhecerá o Senhor dos Exércitos Is 19.1-25<br />

Asdo<strong>de</strong> e aliados <strong>de</strong>rrotados pela Assíria Is 20.1-6<br />

Queda da Babilônia Is 21.2-10<br />

A <strong>de</strong>sgraça do Edom Is 21.11-12<br />

A sorte da Arábia Is 21.13-17<br />

A <strong>de</strong>struição pen<strong>de</strong>nte sobre Judá Is 22.15-25<br />

Tiro julgada e restaurada Is 23.1-18<br />

A visão pa<strong>no</strong>râmica das nações é vitalmente relacionada ao rei<strong>no</strong> e a seus projetos <strong>no</strong>s<br />

prece<strong>de</strong>ntes capítulos. Durante o último século e a meta<strong>de</strong> da existência nacional <strong>de</strong> Judá, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

o tempo <strong>de</strong> Isaias até a queda <strong>de</strong> Jerusalém, reis e rei<strong>no</strong>s caem e surgem. Para o povo <strong>de</strong> Judá e<br />

Jerusalém, que teve a consciência <strong>de</strong> que eram o povo escolhido por Deus, mediante o qual Sião<br />

seria <strong>de</strong>finitivamente restabelecido, afinal, essas profecias que implicavam a outras nações eram<br />

vitalmente significativas.<br />

Vários temas básicos ficam aparentes nas mensagens concernentes através nações.<br />

Embora apresentados <strong>no</strong>s prece<strong>de</strong>ntes doze capítulos, estão mais totalmente <strong>de</strong>senvolvidos e<br />

inter-relacionados nesta passagem. Assíria, que foi o problema número um para Judá, em Isaias e<br />

subseqüentes períodos recebe pouca consi<strong>de</strong>ração nesta passagem. A atenção está focalizada<br />

nas nações proeminentes.<br />

A soberania e a supremacia <strong>de</strong> Deus são básicas através da totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta passagem.<br />

O título <strong>de</strong> "Deus dos Exércitos" se dá pelo me<strong>no</strong>s vinte e três vezes nestes 11 capítulos. Isaias<br />

reconhece a Deus como tal quando viu o "Rei, Jeová dos Exércitos", <strong>no</strong> momento <strong>de</strong> seu<br />

chamamento para o ministério profético (6.5) 456 . <strong>no</strong> Senhor dos Exércitos, que utiliza a Assíria<br />

como uma vara para o juízo, <strong>de</strong>scansa a certeza do estabelecimento <strong>de</strong> um rei<strong>no</strong> que durará para<br />

sempre (9.7).<br />

Os propósitos e pla<strong>no</strong>s <strong>de</strong>ste Senhor estão freqüentemente expressados em todas as<br />

mensagens que concernem às nações. O juízo proce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Deus não cairá sobre as nações por<br />

aci<strong>de</strong>nte, senão <strong>de</strong> acordo com um pla<strong>no</strong> divi<strong>no</strong>.<br />

O orgulho e a arrogância são castigados quando Deus é esquecido, sem importar que isso<br />

aconteça em nações pagãs, em Israel, em Judá ou em qualquer indivíduo como Sebna, o<br />

mordomo (22.15-25). Nenhuma pessoa altaneira ou orgulhosa, e nenhuma nação com este pecado<br />

po<strong>de</strong>rão escapar ao juízo divi<strong>no</strong>.<br />

Babilônia, com seu rei, será também levada a julgamento. Embora o apogeu <strong>de</strong> sua força em<br />

Babilônia ficava ainda <strong>no</strong> futuro, Isaias predisse <strong>no</strong>s dias <strong>de</strong> Ezequias (39) que Babilônia seria<br />

responsável do cativeiro <strong>de</strong> Judá. Para a gente que sobrevivesse à <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> Jerusalém, sob o<br />

po<strong>de</strong>r da Babilônia, esses capítulos <strong>de</strong>vem ter tido uma vital e especial importância. O juízo<br />

aguardava a este rei<strong>no</strong> que foi temporariamente utilizado <strong>no</strong> pla<strong>no</strong> <strong>de</strong> Deus para purgar Judá <strong>de</strong><br />

456 Em quatro das referências, o título aparece como "Senhor Jeová dos Exércitos". Quando Davi <strong>de</strong>safiou a Golias, foi<br />

"em <strong>no</strong>me do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos <strong>de</strong> Israel", 1 Sm 17.45.<br />

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