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a historia de israel no antigo testamento

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Embora o capítulo 45 registra um acontecimento que aconteceu por volta <strong>de</strong> duas décadas<br />

<strong>de</strong>pois, neste ponto tem uma particular segurança <strong>no</strong> livro <strong>de</strong> Jeremias. pouco <strong>de</strong>pois do primeiro<br />

cativeiro <strong>no</strong> 605 a.C., Baruque recebeu instruções para pôr por escrito a mensagem <strong>de</strong> Jeremias.<br />

Evi<strong>de</strong>ntemente, Baruque lamenta e se sente <strong>de</strong>sesperado ao antecipar a terrível con<strong>de</strong>nação e<br />

juízo que esperam a Judá. Pessoalmente, ele não vê nada na frente que não seja penúria, pobreza,<br />

fome, guerra ou <strong>de</strong>solação. Baruque é admoestado a não procurar gran<strong>de</strong>s coisas, senão a<br />

comprovar que a vida em si mesma é um dom <strong>de</strong> Deus. Deus lhe assegura que sua vida será salva<br />

como preço da guerra. Após a <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> Jerusalém, Baruque está ainda com Jeremias,<br />

indicando que Deus tem cumprido sua promessa.<br />

VI. Profecias concernentes a nações e cida<strong>de</strong>s Jr 46.1-51.64<br />

Egito Jr 46.1-28<br />

Filistéia Jr 47.1-7<br />

Moabe Jr 48.1-47<br />

Amom Jr 49.1-6<br />

Edom Jr 49.7-22<br />

Damasco Jr 49.23-27<br />

Quedar e Hazor Jr 49.28-33<br />

Elão Jr 49.34-39<br />

Babilônia Jr 50.1-51.64<br />

O quarto a<strong>no</strong> <strong>de</strong> Jeoiaquim foi um momento crucial na história política <strong>de</strong> Judá. Na <strong>de</strong>cisiva<br />

batalha <strong>de</strong> Carquemis, os babilônicos <strong>de</strong>sfizeram os egípcios, e assim, subseqüentemente, os<br />

exércitos triunfantes <strong>de</strong> Nabucodo<strong>no</strong>sor ocuparam a Palestina. Com o <strong>de</strong>senvolvimento dos<br />

problemas internacionais tão graves para Judá, o profeta Jeremias emite um número <strong>de</strong><br />

a<strong>de</strong>quadas mensagens datadas <strong>no</strong> quarto a<strong>no</strong> <strong>de</strong> Jeoiaquim. Significativas entre elas figuram as<br />

profecias que concernem às nações 489 . Não só Egito sofre a <strong>de</strong>rrota em Carquemis, senão que,<br />

por último, Nabucodo<strong>no</strong>sor avança 800 km Nilo acima para castigar Amom em Tebas (46). Por<br />

contraste, Israel será tranqüilizado. Filistéia será arruinada por uma invasão proce<strong>de</strong>nte do <strong>no</strong>rte<br />

(47). A vida nacional <strong>de</strong> Moabe será <strong>de</strong>struída bruscamente e sua glória convertida em vergonha.<br />

A causa <strong>de</strong> seu orgulho, não po<strong>de</strong> escapar à <strong>de</strong>struição, mas seu retor<strong>no</strong> do cativeiro, <strong>no</strong> final,<br />

está assegurado (49.1-6). Edom também é con<strong>de</strong>nada. Repentinamente, será reduzida <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua<br />

exaltada posição, <strong>de</strong> tal forma que os transeuntes assobiarão diante <strong>de</strong>le (49.7-22). Damasco,<br />

Quedar, Hazor e Elão, <strong>de</strong> igual forma, esperam seu juízo correspon<strong>de</strong>nte (49.23-39).<br />

Babilônia recebe a mais extensa consi<strong>de</strong>ração nas profecias contra as nações (50.1-51.64). esta,<br />

que é a maior e mais po<strong>de</strong>rosa <strong>de</strong> todas as nações durante as duas últimas décadas da vida<br />

nacional <strong>de</strong> Judá, será humilhada por seu pergunta. O Senhor dos Exércitos enviará os medos<br />

contra ela. Ante o Deus Onipotente e gran<strong>de</strong> Criador, a po<strong>de</strong>rosa nação <strong>de</strong> Babilônia, com seus<br />

ídolos, se encara com a <strong>de</strong>struição. Com essas palavras <strong>de</strong> <strong>de</strong>núncia, Jeremias convida a Seraías,<br />

um irmão <strong>de</strong> Baruque, à Babilônia (51.59-64). Após ler esta mensagem <strong>de</strong> juízo sobre a Babilônia,<br />

Seraías amarra o rolo a uma pedra e o lança ao Eufrates. De uma forma similar, Babilônia está<br />

con<strong>de</strong>nada à perdição para não voltar a levantar-se jamais.<br />

VII. Apêndice ou conclusão Jr 52.1-34<br />

Conquista e saqueio <strong>de</strong> Jerusalém Jr 52.1-23<br />

Con<strong>de</strong>nação dos oficiais Jr 52.24-27<br />

Deportações Jr 52.28-34<br />

489 Leslie, op. cit., p. 161, sugere que a lenda em 46.1 data a seção inteira 40 <strong>no</strong> a<strong>no</strong> 605.<br />

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