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vivera <strong>no</strong>s dias <strong>de</strong> Jeú, rei <strong>de</strong> Israel. Durante 250 a<strong>no</strong>s, eles foram fiéis a uma legislação feita por<br />
homens, sem beber vinho, nem semear vinhedos, nem construindo casas, mas vivendo em<br />
tendas. Se os recabitas se conformavam com um juízo huma<strong>no</strong>, quanto mais <strong>de</strong>veria o povo <strong>de</strong><br />
Judá obe<strong>de</strong>cer a Deus, quem repetidamente enviara seus profetas para adverti-los contra a<br />
servidão aos ídolos? Em contraste com a maldição <strong>de</strong> Deus que estava sendo enviada contra<br />
Jerusalém, os recabitas seriam abençoados.<br />
Jeoiaquim, o filho do piedoso Josias, não só é <strong>de</strong>sobediente, senão que <strong>de</strong>safia a Jeremias e a<br />
sua mensagem. <strong>no</strong> quarto a<strong>no</strong> <strong>de</strong> seu reinado, Jeremias instrui a Baruque para registrar as<br />
mensagens que ele <strong>de</strong>ra previamente. No a<strong>no</strong> seguinte, enquanto o povo se reúne em Jerusalém<br />
para observar o jejum, Baruque publicamente lê a mensagem <strong>de</strong> Jeremias <strong>no</strong> átrio do templo,<br />
advertindo o povo <strong>de</strong> se afastar <strong>de</strong> seus malvados caminhos. Alguns dos príncipes se assustam e<br />
avisam o rei, que or<strong>de</strong>na que o rolo seja levado a sua presença. Enquanto Jeremias e Baruque se<br />
escon<strong>de</strong>m, o rolo é lido ante Jeoiaquim, que o <strong>de</strong>stroça e queima <strong>no</strong> braseiro. Apesar <strong>de</strong> que o rei<br />
or<strong>de</strong>na seu arresto, eles não são achados por nenhuma parte. Sob o mandado <strong>de</strong> Deus, o profeta<br />
mais uma vez dita sua mensagem a seu escriba. Desta vez, se anuncia um juízo especial<br />
pronunciado contra Jeoiaquim por ter queimado o rolo (36.27-31). As condições serão tais ao<br />
tempo <strong>de</strong> sua morte, que não terá sepultamento real, senão que seu corpo ficará exposto ao calor<br />
do dia e ao frio da <strong>no</strong>ite.<br />
Alguns dos acontecimentos ocorridos durante o cerco <strong>de</strong> Jerusalém estão registrados em 37-<br />
39. Com o fim <strong>de</strong> alcançar clareza, a or<strong>de</strong>m dos acontecimentos po<strong>de</strong> ser tabulada da seguinte<br />
forma 487 :<br />
Começa o assédio o 15 <strong>de</strong> janeiro do 588 Jr 39.1; 52.4<br />
Aviso a Ze<strong>de</strong>quias Jr 34.1-7<br />
Entrevista <strong>de</strong> Ze<strong>de</strong>quias – Réplica <strong>de</strong> Jeremias Jr 21.1-14<br />
Convênio para libertar os escravos Jr 34.8-10<br />
Levanta-se temporalmente o cerco Jr 37.5<br />
Os escravos reclamados – Repulsa <strong>de</strong> Jeremias Jr 34.11-22<br />
Jeremias arrestado, espancado e encarcerado Jr 37.11-16<br />
A continuação do cerco<br />
Entrevista <strong>de</strong> Ze<strong>de</strong>quias – Jeremias transferido Jr 37.17-21<br />
Aquisição da proprieda<strong>de</strong> por Jeremias Jr 32.1-33.26<br />
Jeremias lançado na cisterna Jr 38.1-6<br />
Ebe<strong>de</strong>-Meleque resgata a Jeremias Jr 38.7-13<br />
As últimas entrevistas <strong>de</strong> Ze<strong>de</strong>quias e Jeremias Jr 38.14-28<br />
Jerusalém conquistada o 19 <strong>de</strong> julho do 586 Jr 39.1-18<br />
Jerusalém <strong>de</strong>struída o 15 <strong>de</strong> agosto do 586 2 Rs 25.8-10<br />
Durante o assédio <strong>de</strong> dois a<strong>no</strong>s e meio, Jeremias avisa constantemente ao rei que ren<strong>de</strong>r-se aos<br />
babilônicos seria o melhor para ele. Ao longo <strong>de</strong> todo este período, Ze<strong>de</strong>quias parece frustrado e<br />
in<strong>de</strong>ciso entre voltar-se a Jeremias em busca <strong>de</strong> conselho ou ce<strong>de</strong>r ao grupo <strong>de</strong> pressão próassírio<br />
para continuar a resistência contra os babilônicos. Em vão espera melhores <strong>no</strong>tícias <strong>de</strong><br />
Jeremias.<br />
Finalmente, os babilônicos irrompem em Jerusalém. Ze<strong>de</strong>quias foge e consegue chegar até<br />
Jericó; porém é capturado e levado ante Nabucodo<strong>no</strong>sor, em Ribla. Após ser obrigado a<br />
presenciar a morte <strong>de</strong> seus filhos e a <strong>de</strong> numerosos <strong>no</strong>bres, Ze<strong>de</strong>quias é cegado e levado cativo à<br />
487 para datar acontecimentos durante este período, ver Thiele, The Mysteríous Numbers of the Hebrew Kings pp. 153-<br />
166.<br />
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