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a historia de israel no antigo testamento

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793-92 Jeroboão II faz <strong>de</strong> co-regente com Joás.<br />

791-90 Uzias começa a co-regência com Amasias (Judá é <strong>de</strong>rrotada e Amasias feito<br />

prisioneiro).<br />

782-81 Joás morre. Jeroboão II fica sozinho como governante (Possivelmente<br />

Amasias tenha sido <strong>de</strong>ixado em liberda<strong>de</strong> neste momento).<br />

768-67 Amasias é assassinado. Uzias assume o gover<strong>no</strong>.<br />

753 Fim do rei<strong>no</strong> <strong>de</strong> Jeroboão. Zacarias governa seis meses.<br />

752 Salum (um mês <strong>de</strong> gover<strong>no</strong>) é substituído por Menaém.<br />

750 Uzias é atacado pela lepra. Jotão faz <strong>de</strong> co-regente.<br />

742-41 Pecaías se converte <strong>no</strong> rei <strong>de</strong> Israel.<br />

740-39 Fim do reinado <strong>de</strong> Uzias.<br />

Quando Uzias foi subitamente elevado ao tro<strong>no</strong>, as esperanças nacionais <strong>de</strong> Judá estavam<br />

afundadas em seu ponto mais baixo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a divisão do rei<strong>no</strong> salomônico. A <strong>de</strong>rrota a mãos <strong>de</strong><br />

Israel não foi mais que uma e<strong>no</strong>rme calamida<strong>de</strong>. Resulta duvidoso que Uzias for capaz <strong>de</strong> fazer<br />

mais que reter um esboço <strong>de</strong> gover<strong>no</strong> organizado durante os dias <strong>de</strong> Joás. Pô<strong>de</strong> ter reconstruído<br />

as muralhas <strong>de</strong> Jerusalém, mas se Amasias permaneceu em prisão durante o resto do reinado <strong>de</strong><br />

Joás, teria sido cosa fútil para Judá afirmar sua força militar nesse momento. Embora Amasias<br />

ganhou sua liberda<strong>de</strong> em 782 a.C., quando morreu Joás, é também duvidoso que tivesse o<br />

respeito <strong>de</strong> seu povo quando a totalida<strong>de</strong> da nação estava sofrendo as conseqüências <strong>de</strong> sua<br />

<strong>de</strong>sastrosa política. Muito verossimilmente Uzias continuou usando com plena autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma<br />

consi<strong>de</strong>rável influência <strong>no</strong>s assuntos <strong>de</strong> estado, já que Amasias fugiu finalmente a Laquis.<br />

O silêncio da Escritura <strong>no</strong> concernente à relação entre Israel e Judá <strong>no</strong>s dias <strong>de</strong> Jeroboão II e<br />

Uzias, parece garantir a conclusão <strong>de</strong> que prevaleceu a amiza<strong>de</strong> e a cooperação. A vassalagem <strong>de</strong><br />

Israel <strong>de</strong>ve ter acabado, quanto muito à morte <strong>de</strong> Amasias, ou talvez com sua liberação, quinze<br />

a<strong>no</strong>s antes. Além <strong>de</strong> restaurar as muralhas <strong>de</strong> Jerusalém, Uzias melhorou as fortificações que<br />

ro<strong>de</strong>avam a cida<strong>de</strong> capital. O exército foi bem organizado e equipado com as melhores armas.<br />

Uma boa preparação militar conduz à expansão. Para o sudoeste, as muralhas <strong>de</strong> Gate foram<br />

atacadas e <strong>de</strong>struídas. Jabne e Asdo<strong>de</strong> também capitularam a Judá, conforme Uzias pressionava<br />

até <strong>de</strong>rrotar os filisteus e os árabes. Enquanto Amasias tinha subjugado Edom, Uzias estava então<br />

em condições <strong>de</strong> esten<strong>de</strong>r as fronteiras <strong>de</strong> Judá tão ao sul como Elate, <strong>no</strong> golfo <strong>de</strong> Acaba. O<br />

recente <strong>de</strong>scobrimento do selo <strong>de</strong> Jotão, filho <strong>de</strong> Uzias, testemunha a ativida<strong>de</strong> judaica <strong>no</strong> Elate<br />

durante este período 248 . Para o leste, Judá impôs seu po<strong>de</strong>r sobre os amonitas, que tiveram <strong>de</strong><br />

pagar tributo a Uzias. Por outra parte, as dificulda<strong>de</strong>s internas <strong>de</strong> Israel, após a morte <strong>de</strong><br />

Jeroboão, po<strong>de</strong>m ter permitido a Uzias o ter as mãos mais livres na zona transjordana 249 .<br />

Eco<strong>no</strong>micamente, Judá marchou bem sob Uzias. O rei estava vitalmente interessado na<br />

agricultura e <strong>no</strong> crescimento do boia<strong>de</strong>iro. Gran<strong>de</strong>s rebanhos em zonas do <strong>de</strong>serto necessitavam<br />

cavar poços e levantar torres <strong>de</strong> proteção. Os cultivadores <strong>de</strong> vinhedos expandiram sua produção.<br />

Se Uzias promoveu esses interesses a começos <strong>de</strong> seu longo reinado, <strong>de</strong>ve ter tido um efeito<br />

muito favorável sobre o estado econômico <strong>de</strong> toda a nação.<br />

A expansão territorial colocou a Judá <strong>no</strong> controle <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s comercialmente importantes, e<br />

nas rotas que conduziam à Arábia, o Egito e outros países. No Elate, sobre o Mar Vermelho, as<br />

industrias e as jazidas <strong>de</strong> cobre e ferro que tanto floresceram sob o reinado <strong>de</strong> Davi e <strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

Salomão, foram reclamadas para o Rei<strong>no</strong> do Sul. Embora Judá ficou para atrás a respeito do Rei<strong>no</strong><br />

do Norte em sua expansão econômica e militar, gozou <strong>de</strong> um sólido crescimento sob a li<strong>de</strong>rança<br />

<strong>de</strong> Uzias, e continuou sua prosperida<strong>de</strong> inclusive quando Israel começou a <strong>de</strong>clinar após a morte<br />

248 Albright, "The Biblical Períod", p. 39.<br />

249 Ibid., pp. 39-40.<br />

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