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mediante ofertas e sacrifícios para afastar a aplicação <strong>de</strong> Sua justiça. A completa ruína, e não o<br />
triunfo, os aguardava <strong>no</strong> dia do Senhor.<br />
O pla<strong>no</strong> <strong>de</strong> Deus para Israel estava claramente perfilado, eles tinham ig<strong>no</strong>rado Sua<br />
misericórdia.<br />
O juízo estava agora pen<strong>de</strong>nte. Em cinco visões, Amós previu os futuros acontecimentos,<br />
aon<strong>de</strong> lhe fora dado uma mensagem <strong>de</strong> advertência (7-9). Aquelas visões aclaravam vividamente<br />
a con<strong>de</strong>nação em marcha. Em or<strong>de</strong>nada progressão, as quatro primeiras visões —os gafanhotos,<br />
o fogo, o prumo e o cesto <strong>de</strong> frutos— conduziam à quarta, que significava a real <strong>de</strong>struição.<br />
Quando Amós viu a terrível formação <strong>de</strong> gafanhotos, sentiu-se profundamente comovido por<br />
seu povo. De ser libertados da terra, seriam roubados <strong>de</strong> seu sustento, incluso ainda se o rei tinha<br />
sua participação na erva serôdia. Imediatamente, Amós gritou: "Senhor DEUS, perdoa, rogo-te"<br />
(7.2), e a mão <strong>de</strong> Deus do juízo foi <strong>de</strong>tida.<br />
Logo a seguir, o profeta percebeu um fogo <strong>de</strong>struidor que Deus estava a ponto <strong>de</strong> soltar em<br />
juízo contra Israel. Amós não podia suportar o pensamento <strong>de</strong> que o povo <strong>de</strong> Deus fosse<br />
consumido pelo fogo. Mais uma vez interce<strong>de</strong>u, e em resposta, Deus evitou o juízo.<br />
Na terceira visão, o Senhor aparecia com um prumo em sua mão, para inspecionar um muro.<br />
Isto significava claramente a inspeção <strong>de</strong> Deus para com Israel. Ninguém sabia melhor que Amós<br />
que os <strong>israel</strong>itas não po<strong>de</strong>riam passar este exame; porém o profeta foi advertido com antecipação<br />
que Deus não passaria <strong>no</strong>vamente a mão com misericórdia. Por duas vezes Deus tinha estendido<br />
sua complacência misericordiosa, mas agora os santuários seriam <strong>de</strong>rrubados. A família real se<br />
encarava com a espada.<br />
Aparentemente, esta mensagem era <strong>de</strong>masiado forte para os que o ouviam em Betel.<br />
Amasias, o sacerdote, se levantou em cólera contra Samuel. imediatamente avisou o rei, e logo<br />
a seguir encarou o profeta com o dilema e o ultimato <strong>de</strong> voltar a Judá e ganhar lá sua vida.<br />
Com a firme convicção <strong>de</strong> que Deus o tinha chamado, Amós anunciou valorosamente a<br />
con<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Amasias. Não somente seria morto e sua família exposta ao sofrimento, senão<br />
que, além do mais, Israel seria arrancado <strong>de</strong> raiz e levado ao exílio.<br />
Na quarta visão, lhe apareceu uma cesta <strong>de</strong> frutos <strong>de</strong> verão. Enquanto o prumo significava a<br />
inspeção, a fruta <strong>de</strong> verão indicava a iminência do juízo. Como a fruta madura espera ser<br />
consumida, assim Israel estava presta para a con<strong>de</strong>nação. Aquele era o fim, Deus não esperaria<br />
mais. Os opressores, os que quebrantavam o sábado e os negociantes sem escrúpulos, eram<br />
chamados para ren<strong>de</strong>rem contas <strong>de</strong> suas ações. Os lamentos iriam substituir a música. As<br />
condições pen<strong>de</strong>ntes eram tais, que o povo <strong>de</strong>sejaria ouvir a palavra <strong>de</strong> Deus, mas não po<strong>de</strong>riam<br />
achá-la. Todos pereceriam <strong>no</strong> juízo.<br />
Na visão final, o Senhor aparece junto ao altar para executar a sentença contra Israel.<br />
O tempo chegara para <strong>de</strong>struir as cida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>rrubar toda a estrutura do templo. Deus, que<br />
havia repartido entre eles a bonda<strong>de</strong>, estava agora dirigindo a execução. Deus tinha colocado seu<br />
olho sobre eles pelo mal, e não pelo bem. Não importa aon<strong>de</strong> fugissem, não po<strong>de</strong>riam escapar do<br />
cativeiro.<br />
Israel está a ponto <strong>de</strong> ser peneirada para separar o grão <strong>de</strong>ntre as nações.<br />
Todos os profetas tiveram uma mensagem <strong>de</strong> esperança. Em seu parágrafo final, Amós insere<br />
uma promessa alentadora (9.11-15). A dinastia davídica será restaurada, o rei<strong>no</strong> será reafirmado.<br />
Todas as nações sobre as quais "é invocado meu <strong>no</strong>me" serão tributárias <strong>de</strong> Israel. O vigor e o<br />
êxito prevalecerão mais uma vez, quando a fortuna <strong>de</strong> Israel seja recuperada. O tempo chegará<br />
quando Israel seja restabelecida em sua própria terra, e nunca mais voltará a ser abatida.<br />
Oséias – O mensageiro do amor <strong>de</strong> Deus<br />
Os 1.1-14.9<br />
Oséias, cujo livro é o primeiro na lista dos profetas me<strong>no</strong>res, começou seu ministério na última<br />
década do gover<strong>no</strong> <strong>de</strong> Jeroboão. Em contraste com Amós, cujo ministério parece ter sido breve,<br />
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