Tranqüilidade mediante a fé em Deus Is 40.1-31 Israel como servo escolhido de Deus Is 40.1-29 O ideal contra o servo pecador Is 42.1-25 Israel recuperado do cativeiro da Babilônia Is 43.1-45.25 Babilônia demolida com seus ídolos Is 46.1-47.15 Chamada de Deus ao Israel pecador Is 48.1-50.11 Israel alertada na esperança Is 51.1-52.12 Liberação mediante um servo que sofre Is 52.13-53.12 Salvação para Israel e os estrangeiros Is 54.1-56.8 A promessa de liberação divina em 40-56 não está necessariamente relacionada a qualquer particular incidente da época de Ezequias. A perspectiva desta passagem é o exílio de Israel na Babilônia 465 . Nos últimos anos de seu ministério, Isaias pôde muito bem ter estado preocupado com as necessidades do povo que ia ser levado ao exílio quando Jerusalém fosse deixado em ruínas e a existência nacional de Judá terminada a mãos dos babilônicos. A ascensão do malvado Manassés ao trono de Davi, sem dúvida, escurece os projetos imediatos dos justos que ainda estão com o povo. Seguramente com Isaias eles anteciparam a iminência da condenação de Judá ao ser testemunhas do derramamento de sangue inocente em Jerusalém. Para Isaias, o exílio que deve produzir-se é verdadeiro. Que Babilônia seja o destino de seu exílio final é igualmente certo, já que ele especificamente indica isto em sua mensagem a Ezequias (39). As condições do exílio são bem conhecidas para Isaias e seu povo em Jerusalém. Os assírios não somente levam com eles ao exílio o povo da Samaria no 722, senão que as conquistas das cidades em Judá por Senaqueribe no 701, indubitavelmente, devem ter produzido muitos cativos entre os conhecidos de Isaias. Cartas e informes procedentes daqueles exilados retratam as condições prevalecentes entre eles. Com feitos históricos e as predições de 1-39 como fundo, Isaias tem uma mensagem mais apropriado de esperança e tranqüilidade para aqueles que anteciparam o exílio da Babilônia. Muitos detalhes ficam significativos como algumas predições se convertem em históricas em subseqüentes períodos. Em todas as ocasiões, não obstante, é uma mensagem de seguridade e esperança para aqueles que depositaram sua confiança e sua fé em Deus. Vários temas se entremeiam ao longo desta magnífica passagem. Com a liberação como tema básico, não somente estão a seguridade e a esperança dadas, senão a provisão para o cumprimento destas promessas, que estão vividamente descritas. Em alcance e magnitude, assim como em excelente literária, esta grande mensagem é insuperável. Sem dúvida, foi uma fonte de tranqüilidade e bênção para o auditório imediato de Isaias, assim como para aqueles que foram ao exílio na Babilônia. A liberação e restauração se desenvolvem em três aspectos: o retorno de Israel do cativeiro sob Ciro, a liberação do pecado, e o definitivo estabelecimento da justiça quando Israel e os estrangeiros gozarão para sempre das bênçãos de Deus. O alcance do cumprimento abrange um longo período de tempo. O cumprimento inicial é preenchido em parte com o retorno do cativeiro sob Zorobabel, Esdras e Neemias; a expiação pelo pecado se produziu historicamente em tempos do Novo Testamento, e o estabelecimento do reino universal ainda está pendente. A garantia desta grande liberação descansa em Deus, que pode realizar todas as coisas. Como cativos buscando socorro e ajuda, o povo não necessitou uma mensagem de condenação. 465 Ver Dr. Moritz Drechsler, Der Prophet Jesaja Ubersetz und Erklárt, Zweiter Theil, Zweit Halfte (ed. por Franz Delitzsch y August Hahn). Devido a que Drechsler não completou su trabalho sobre Isaias, o comentário nos capítulos 40-66 é completamente o trabalho de Hahn; num apêndice a este comentário, Delitzsch desenvolve o ponto de vista de que Isaías 40-66 não refletem os dias de Ezequias incluso ainda esteja escrito por Isaias; senão que está escrito desde a situação do exílio na Babilônia. E. J. Young, op. cit., p. 20, considera este apêndice como uma "característica especialmente válida" do comentário de Drechsler. 224
Aqueles que estiveram sujeitos a realidade do exílio, foram cientes de seu passado pecado pelo qual estavam sofrendo de acordo com as advertências do profeta Isaias. Para inspirar a fé e assegurar a tranqüilidade, Isaias carrega a ênfase sobre os atributos e características de Deus. O capítulo de apertura apresenta esta promessa de liberação com um magnífico estilo. Enquanto sofre no exílio, Israel recebe a seguridade da paz e o perdão por sua iniqüidade em preparação para a revelação da glória de Deus, que será mostrada ante todo o gênero humano, segundo Deus estabelecer seu governo em Sião. Onipotente, eterno e infinito em sabedoria, Deus criou todas as coisas, dirige e controla todas as nações e tem um perfeito conhecimento e compreensão de Israel em seus sofrimentos. Aqueles que esperam em Deus, prosperarão. A fé no Onipotente, que não pode ser comparado aos ídolos, proporciona paz e esperança. Este gráfico retrato dos infinitos recursos de Deus é um apropriado prelúdio ao majestoso desenvolvimento do tema da liberação. As freqüentes referências a Deus ao longo dos seguintes capítulos, estão baseadas na certeza de que Ele não tem limitações no cumprimento de suas promessas feitas a seu povo. em toda a passagem, os planos e propósitos de Deus estão intercalados com a seguridade da liberação. As palavras de tranqüilidade têm um seguro fundamento. O Senhor Deus de Israel é único, incomparavelmente grande, e transcende em todas as obras de suas mãos. Com freqüência, se apresentam contrastes entre Deus e os pagãos, desenhados vividamente. Confiar num deus feito pelo homem (46.5-13) é ironicamente ridículo em contraste com a fé no único Deus de Israel 466 . O tema do servo é fascinante é intrigantemente interessante. A palavra "servo" está repetida vinte vezes, apresentada no 41.8 e mencionada finalmente no 53.11. A identidade do servo pode ser ambígua em alguns aspectos. Em um número de usos, o servo é identificado com o contexto. Para uma introdutória consideração desta passagem, note-se que o servo pode referir-se a Israel ou ao servo ideal que tem um papel significativo na liberação prometida. O uso inicial da palavra "servo" está especificamente identificado com Israel (41.8-9). Deus escolheu a Israel quando chamou a Abraão e assegurou a seu povo que seriam restaurados e exaltados à categoria de nação, por acima de todas as outras nações. Contudo, Israel como servo de Deus se mostra cego, surdo e desobediente (42.19). Isto já estava indicado para Isaias em seu chamamento, de forma tal que o juízo foi anunciado sobre a Judá pecadora (1- 6). Já que Deus criou e escolheu esta nação, não a abandonará (44.1-2,21). A libertação do exílio é assegurada. Jerusalém será restaurada nos dias de Ciro. Israel será devolvido do cativeiro da Babilônia (48.20). No princípio desta passagem, o servo ideal está identificado como um indivíduo mediante o qual Deus trará justiça às nações (42.1-4). Este servo, também escolhido por Deus, será dotado pelo Senhor com o Espírito, de tal forma que não falhará em cumprir o propósito de estabelecer a justiça na terra e estender Sua lei em terras distantes (Is 2.1-5 e 11.1-16). Em contraste com a nação que foi escolhida, mas que falhou, o servo ideal cumprirá o propósito de Deus. Israel, em seu fracasso, se encontra na necessidade da salvação. Deverá prover-se à expiação pelo pecado de Israel, o qual Deus prometeu apagar. Para lograr isto, o servo ideal (49.1-6) tem sido escolhido, não só para levar a salvação a Israel, senão para ser a luz dos gentios. Por último, este servo terá todas as nações prostradas diante dele (49.7, 23). Antes que isto seja cumprido, porém, é necessário fazer um sacrifício pelo pecado. Este servo que deve ser exaltado (52.13), deve primeiramente realizar expiação pelo pecado, mediante o sofrimento e a morte. Assim, o servo ideal está identificado com o servo do sofrimento. O servo do sofrimento está dramaticamente retratado em 52-.13; 53.12. Basicamente significativo é o fato de que este servo é inocente e justo. Em contraste com Israel, que sofreu pelo seu pecado em medida dupla (40.2), este servo sofre somente pelo pecado dos outros. 466 O nome de Jeová ou "Senhor" se dá 421 vezes em Isaias. 228 vezes em 1-39 e 193 em 40-60. para discussão sobre o particular, ver R. D. Wilson. 225
A HISTÓRIA DE ISRAEL NO ANTIGO TES
ÍNDICE • Prefácio .............
indando-me sua inapreciável críti
converteu na língua franca do Fér
Chegou o Antigo Testamento a nós c
) Caim e Abel Gn 4.1-24 c) A geraç
Lameque, um descendente de Sete, an
• CAPÍTULO 2: A IDADE PATRIARCAL
Mesopotâmia Os sumérios, um povo
Gigantescas pirâmides, as maravilh
Por causa dessa situação, Palesti
as cronologias para esta era num es
Desde o ponto de vista das institui
Polemico em conduta, Jacó surgiu c
elatou dois sonhos prognosticando s
• CAPÍTULO 3: A EMANCIPAÇÃO DE
Durante o resto das dinastias XIX e
era salomônica 67 — que tem data
coração no curso daquelas circuns
1-Lua nova 6-7-Festa das Semanas Ju
Idolatria e juízo Êx 32.1-34.35 C
As leis morais eram permanentes, po
permanência de Israel no deserto.
3) A morte do animal. 4) A aspersã
Por meio das festas e estações de
cinco eram dias de sagrada convoca
• CAPÍTULO 5: PREPARAÇÃO PARA
Os sacerdotes recebiam uma fórmula
liberado da escravidão do Egito fo
Os chefes nomeados para distribuir
Também os lembrou das recentes vit
- 945 XXII Dinastia 945 Sisaque San
Amarna (por volta de 1400 a.C.) ref
Josué deve ser considerado somente
24000 a.C. Subseqüentemente foi de
Além do elemento surpresa e pânic
dentro das fronteiras de Gade e Gol
MAPA 4: AS DIVISÕES TRIBAIS A últ
tentativas para desalojar essas gen
definitivamente identificado, prova
pronunciado sem realizar nenhum sac
Noemi e seus dois filhos— para o
Com semelhante ameaça pesando sobr
epresentava o verdadeiro poder de D
O relato bíblico do reinado de Sau
Os exércitos de Israel acampados n
mesmo tempo, negociou com êxito di
evolvido pela guerra civil, não of
econômica e militar tenham sido el
declarou que Davi era o homem culp
o que sugere uma população total
Tributos e comércio 10.14-29 9.13-
exército e os fenícios uma grande
para o elaborado planejamento deste
territórios e viajasse 1931 km em
ESQUEMA 4: MONARQUIA NA PALESTINA (
Thiele tem sugerido uma pista para
A primeira fonte literatura da era
2 Crônicas 29.1-32.33 Manassés 2
por Oséias, quem voluntariamente p
Carquemis (605) desapareceu o últi
Repentinamente, o mandato desafiant
achados nas ruínas, datam os traba
Mediante uma diplomacia efetiva e f
Jorão, outro filho de Acabe e Jeza
profetas e servidores do Senhor. A
praças no Edom, na Filistéia, Jud
17.1-19). Como natural conseqüênc
tesouro e tomaram cativos os membro
amonitas, os filisteus e os tírios
de Judá, conduziu as forças da Á
• CAPÍTULO 13: JUDÁ SOBREVIVE A
já que um profeta anunciou que Ama
de Jeroboão. O crescimento de Jud
Ezequias 253 começou seu reinado n
Os assírios entraram na Palestina
Dupla foi a divina promessa dada ao
Amom - Apostasia Amom sucedeu a seu
• CAPÍTULO 14: O DESVANECIMENTO
Páscoa, sua observância ultrapass
Quando o povo ouviu que o templo se
ecebeu uma vez mais o aviso de não
560 Neriglisar 559 Ciro 556 Nabôni
ente ele com tributos. Junto com os
(562-560 a.C.). Também conhecido c
No dia do Ano Novo, em abril de 539
aquele laço seria dissolvido. Já
• CAPÍTULO 23: AS NAÇÕES ESTRA
o juízo de Deus é tão decisivo q
quando os trouxe desde o deserto e
Ageu e Zacarias apenas se são menc
apóia o esforço de seu colega par
verdade, a justiça e a paz prevale
os órfãos e os estrangeiros. Por
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Magazine: a historia de israel no antigo testamento