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a historia de israel no antigo testamento

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certas responsabilida<strong>de</strong>s. Os levitas maduros, entre as ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trinta e cinqüenta a<strong>no</strong>s, exerciam<br />

missões especiais <strong>no</strong> próprio tabernáculo. A ida<strong>de</strong> limite mínima, dada como a <strong>de</strong> vinte e cinco<br />

a<strong>no</strong>s em Números 8-23-26, po<strong>de</strong> ter previsto um período <strong>de</strong> aprendizado <strong>de</strong> cinco a<strong>no</strong>s.<br />

O acampamento <strong>de</strong> Israel foi cuidadosamente planejado, com o tabernáculo e seu átrio<br />

ocupando o lugar central. Ro<strong>de</strong>ando o átrio, estavam os lugares <strong>de</strong>stinados aos levitas, com<br />

Moisés e os sacerdotes <strong>de</strong> Arão colocados na parte oriental ou frente à entrada. Depois dos<br />

levitas, havia quatro acampamentos encabeçados por Judá, Rubem, Efraim e Dã. A cada<br />

acampamento foram indicadas outras duas tribos adicionais. O cuidado e a eficiência na<br />

organização do acampamento estão indicados pelas <strong>de</strong>signações realizadas nas várias famílias<br />

dos levitas: Arão e seus filhos tinham a supervisão sobre a totalida<strong>de</strong> do tabernáculo e seu átrio;<br />

os gersonitas tinham sob seu cuidado as cortinas e cobertas, os coatitas estavam encarregados da<br />

mobília, e os meraritas eram responsáveis das colunas e das mesas. O seguinte diagrama indica a<br />

posição <strong>de</strong> cada grupo <strong>no</strong> acampamento <strong>de</strong> Israel:<br />

Os problemas peculiares <strong>de</strong> um acampamento <strong>de</strong> tão populosa nação, requeriam <strong>no</strong>rmativas<br />

especiais (5.1-31). Des<strong>de</strong> o ponto <strong>de</strong> vista higiênico e cerimonial, se tomavam medidas <strong>de</strong><br />

precaução necessárias para os leprosos e outras pessoas enfermas, existindo os que cuidavam<br />

dos que morriam. O roubo requeria uma oferta e a restituição. A infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> marital estava sujeita<br />

a severo castigo, após uma comprovação fora do usual, o que implicava um milagre e que tiver<br />

revelado a parte culpável. Sem ter subseqüentes referências para tais procedimentos, é razoável<br />

consi<strong>de</strong>rar isto como um método temporal usado somente durante a longa jornada <strong>no</strong> <strong>de</strong>serto.<br />

O voto nazireu po<strong>de</strong> ter sido uma prática comum que requeria <strong>de</strong> <strong>no</strong>rmalização (6.1-21).<br />

Ao realizar este voto, uma pessoa se consagrava voluntariamente a si mesma para o serviço<br />

especial <strong>de</strong> Deus. Três em número eram as obrigações <strong>de</strong> um nazireu: negar a si mesmo o uso dos<br />

produtos da vi<strong>de</strong>ira, inclusive o suco <strong>de</strong> uvas e a própria fruta, <strong>de</strong>ixar-se crescer o cabelo como<br />

sinal público <strong>de</strong> que havia tomado um voto, e abster-se do contato <strong>de</strong> qualquer corpo morto.<br />

Impunha-se um severo castigo quando se quebrantava um <strong>de</strong> tais votos, inclusive acontecendo<br />

sem intenção. O voto costumava terminar com uma cerimônia pública na conclusão do período<br />

prescrito.<br />

Uma das ocasiões mais impressionantes durante o acampamento <strong>de</strong> Israel <strong>no</strong> Monte Sinai, era<br />

o princípio do segundo a<strong>no</strong>. Naquela ocasião, o tabernáculo com todos seus ornamentos e<br />

acessórios era erigido e <strong>de</strong>dicado (Êx 40.1-33). Proporciona-se informação adicional a respeito<br />

<strong>de</strong>ste acontecimento, quando o tabernáculo se converteu <strong>no</strong> centro da vida religiosa <strong>de</strong> Israel, <strong>no</strong><br />

livro <strong>de</strong> Números 6.22-9.14. Moisés, que oficiava na iniciação do culto <strong>no</strong> tabernáculo, comunicava<br />

ao povo e aos sacerdotes as diretivas proce<strong>de</strong>ntes do Senhor, a respeito <strong>de</strong> seu serviço religioso<br />

(ver 6.22; 7.89; 8.5).<br />

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