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a historia de israel no antigo testamento

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A oração intercessora é inútil Jr 14.1-15.21<br />

O sinal do iminente cativeiro Jr 16.1-21<br />

A fé <strong>no</strong> homem <strong>de</strong>nunciada Jr 17.1-27<br />

Uma lição na olaria Jr 18.1-23<br />

Em seu ministério, Jeremias esteve associado com os únicos cinco reis <strong>de</strong> Judá. Quando foi<br />

chamado para seu ministério profético, Jeremias tinha aproximadamente a mesma ida<strong>de</strong> que<br />

Josias, uns 21 a<strong>no</strong>s, quem estava governando <strong>no</strong> rei<strong>no</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tinha oito a<strong>no</strong>s.<br />

Respon<strong>de</strong>ndo à chamada divina, Jeremias percebeu perfeitamente o fato <strong>de</strong> que Deus tinha<br />

um pla<strong>no</strong> e um propósito para ele, incluso antes do momento <strong>de</strong> seu nascimento. estava<br />

comissionado por Deus e divinamente fortalecido contra o temor e a oposição. Estava também<br />

bem equipado: a mensagem não era sua, ele era somente o instrumento huma<strong>no</strong> a quem Deus<br />

confiou Sua mensagem para seu povo.<br />

Duas visões suplementam seu chamamento. A amendoeira é a primeira árvore em mostrar<br />

sinais <strong>de</strong> vida na Palestina, com a chegada da primavera. Tão certo como o florescer das<br />

amendoeiras em janeiro, era a certeza <strong>de</strong> que a palavra <strong>de</strong> Deus seria mostrada. A panela a ferver<br />

indica a natureza da mensagem, o juízo explodiria <strong>no</strong> <strong>no</strong>rte.<br />

Em seu chamamento, Jeremias é claramente informada <strong>de</strong> que terá <strong>de</strong> enfrentar oposição. A<br />

essência <strong>de</strong> sua mensagem é o juízo <strong>de</strong> Deus sobre a Israel apóstata. Em conseqüência, <strong>de</strong>ve<br />

esperar a oposição proce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> reis, príncipes, sacerdotes e do laicato. Com esta sombria<br />

advertência, lhe chega a certeza do apoio <strong>de</strong> Deus.<br />

A condição apóstata <strong>de</strong> Israel é impressionante (2-6). Os <strong>israel</strong>itas são culpáveis <strong>de</strong> terem<br />

<strong>de</strong>sertado <strong>de</strong> Deus, a fonte das águas vivas e o manancial <strong>de</strong> todas suas bênçãos.<br />

Como substituto, Israel tem buscado e escolhido <strong>de</strong>us estranhos que Jeremias compara com<br />

cisternas rompidas que não po<strong>de</strong>m conter água. O ren<strong>de</strong>r culto a <strong>de</strong>uses estranhos é comparável<br />

ao adultério nas relações matrimoniais. Como uma esposa infiel abandona a seu esposo, assim<br />

Israel tem abandonado a Deus. o exemplo histórico do juízo <strong>de</strong> Deus sobre Israel <strong>no</strong> 722 a.C.,<br />

<strong>de</strong>veria ser suficiente aviso. Como um leão rugidor em seu covil, Deus levanta as nações para que<br />

levem o juízo sobre Judá. Israel tem <strong>de</strong>sprezado a misericórdia divina. O tempo da ira <strong>de</strong> Deus<br />

chegou e o mal que explo<strong>de</strong> sobre Judá é o fruto <strong>de</strong> suas próprias culpas (6.19).<br />

O auditório <strong>de</strong> Jeremias se mostra cético a respeito da chegada do juízo divi<strong>no</strong> (7-10) 474 . Ig<strong>no</strong>ra<br />

suas valentes afirmações <strong>de</strong> que o templo será <strong>de</strong>struído, acreditando complacentemente que<br />

Deus tem escolhido seu santuário como seu lugar <strong>de</strong> permanência e na confiança também <strong>de</strong> que<br />

Deus não permitirá que governantes pagãos <strong>de</strong>strocem o lugar que esteve saturado com sua<br />

glória <strong>no</strong>s dias <strong>de</strong> Salomão (2 Cr 5-7). Jeremias indica as ruínas que estão <strong>no</strong> <strong>no</strong>rte <strong>de</strong> Jerusalém<br />

como evidência <strong>de</strong> que o tabernáculo não salvou Siló da <strong>de</strong>struição em tempos passados 475 . E<br />

tampouco o templo assegurará a Jerusalém contra o dia do juízo.<br />

A obediência é a clave para uma reta relação com Deus. Por seus males sociais e a idolatria, o<br />

povo tem feito do templo um refúgio <strong>de</strong> ladrões, ainda quando continuem realizando os<br />

sacrifícios prescritos. A religião formal e ritual não po<strong>de</strong> servir como substituto para a obediência<br />

a Deus.<br />

Jeremias se sente amargurado pela dor e o sofrimento ao ver a indiferença <strong>de</strong> seu povo. <strong>de</strong>seja<br />

orar por sua nação, mas Deus proíbe sua intercessão (7.16). Nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Judá e nas ruas <strong>de</strong><br />

474 Leslie, op. cit., p. 114, e An<strong>de</strong>rson, Un<strong>de</strong>rstanding the Old Testament, p. 331, i<strong>de</strong>ntificam os capítulos 7 e 26 como o<br />

mesmo inci<strong>de</strong>nte. T. Laetsch, Jeremiah (St. Louis, 1952), pp. 71 e ss., data o capítulo 7 <strong>no</strong>s dias <strong>de</strong> Josias. Note-se nesta<br />

analise as razões avançadas para a ultima data. Conclui que o capítulo 7 encaixa <strong>de</strong>ntro das reformas <strong>de</strong> Josias.<br />

475 Embora o relato escriturístico permanece em silêncio, os eruditos geralmente reconhecem a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que Siló<br />

tenha sido <strong>de</strong>struída <strong>no</strong>s dias <strong>de</strong> Eli e Samuel. Ver W. F. Albright, Archaeology and the Religion of Israel, p. 104.. Ver<br />

Jeremias 7.12-4 e 26.6-9.<br />

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