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Tiglate-Pileser III (745-717 a.C.) foi um guerreiro sobressalente que conduziu sua nação à<br />
ulteriores conquistas. Na Babilônia, on<strong>de</strong> era reconhecido como rei, era conhecido como Pulu. 1<br />
Reis 15.19 se refere a ele como Pul. Na conquista <strong>de</strong> territórios adicionais ao oeste, adotou a<br />
política <strong>de</strong> dividir a zona em províncias submetidas para um mais seguro controle. Embora esta<br />
prática já tinha sido utilizada anteriormente, ele foi efetivo em aterrorizar as nações ao trocar<br />
gran<strong>de</strong>s grupos <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong> conquistada com cativos <strong>de</strong> uma zona distante. Isto<br />
<strong>de</strong>finitivamente elimi<strong>no</strong>u a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma rebelião. Também serviu como processo <strong>de</strong><br />
nivelação lingüística, <strong>de</strong> modo tal que a língua aramaica substituiu outros idiomas <strong>no</strong> gran<strong>de</strong><br />
território do rei<strong>no</strong>. Ao princípio <strong>de</strong> seu reinado, Pul exigiu tributo <strong>de</strong> Menaém, rei <strong>de</strong> Israel, e<br />
Rezim, rei <strong>de</strong> Damasco. Já que Judá era a nação mais forte em Canaã naquela época, é possível<br />
que Azarias pu<strong>de</strong>sse ter organizado uma coalizão <strong>de</strong> forças para opor-se aos assírios. Parece que<br />
seus sucessores, Jotão e Acaz, resistiram a pressão proce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Israel e a Síria unindo-se a elas,<br />
igual que os filisteus e o Edom, ao opor-se a Pul. Em seu lugar, Acaz iniciou amistosas relações<br />
com Pul, em resposta do qual as forças assírias avançaram até o país dos filisteus em 733 a.C.,<br />
possuindo territórios a expensas <strong>de</strong>ssas nações opostas.<br />
Após um terrível assédio, caiu a gran<strong>de</strong> cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Damasco, Rezim foi morto e o rei<strong>no</strong> sírio<br />
capitulou. Samaria conjurou a conquista substituindo a Peca com Oséias.<br />
Salmaneser V (727-722 a.C.) seguiu com os procedimentos e a política <strong>de</strong> seu pai. Nos dias <strong>de</strong><br />
Oséias os <strong>israel</strong>itas estavam ansiosos em terminar com sua servidão da Assíria.<br />
Salmaneser respon<strong>de</strong>u com uma invasão do país e por três a<strong>no</strong>s assediou a Samaria. Em 722<br />
a.C., Sargão II, que servia como geral <strong>no</strong> exército, usurpou o tro<strong>no</strong> e fundou uma <strong>no</strong>va dinastia na<br />
Assíria. Nos registros se afirma que capturou a Samaria, embora alguns acreditem que Salmaneser<br />
V foi realmente quem tomou a cida<strong>de</strong>, e Sargão se adjudicou o êxito. Governando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 721-705<br />
a.C., utilizou a Assur, Calá e Nínive como capitais, porém finalmente construiu a gran<strong>de</strong> cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Korsaba<strong>de</strong>, pela qual é melhor lembrado. Sua campanha contra Asdo<strong>de</strong> <strong>no</strong> 711 po<strong>de</strong> ser a que se<br />
menciona em Is 20.1. o rei<strong>no</strong> <strong>de</strong> Sargão termi<strong>no</strong>u abruptamente com sua morte numa batalha.<br />
Senaqueribe (704-681 a.C.) fez famosa a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Nínive como sua gran<strong>de</strong> capital, construindo<br />
uma muralha <strong>de</strong> 12 a 15 metros em volta e <strong>de</strong> quatro quilômetros <strong>de</strong> longitu<strong>de</strong>, ao longo do rio<br />
Tigre. Em seus anais, ele a<strong>no</strong>ta a conquista <strong>de</strong> Sidom, Jope, quarenta e seis cida<strong>de</strong>s amuralhadas<br />
em Judá, e seu assalto a Jerusalém <strong>no</strong>s dias <strong>de</strong> Ezequias. Em 681 foi morto por dois <strong>de</strong> seus filhos.<br />
Embora Senaqueribe tinha-se <strong>de</strong>tido nas fronteiras do Egito, seu filho Esar-Hadom (681-668<br />
a.C.) avançou ao Egito e <strong>de</strong>rrotou Tiraca. Seu interesse na Babilônia está evi<strong>de</strong>nciado pela<br />
reconstrução da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Babilônia, possivelmente porque sua esposa pertencia à <strong>no</strong>breza da<br />
Babilônia. Senaqueribe <strong>no</strong>meou a Samasumukim como governante da Babilônia; mas este último<br />
se rebelou, após um período <strong>de</strong> gover<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zesseis a<strong>no</strong>s, contra seu irmão Assurbanipal, e<br />
pereceu na queima da Babilônia (648 a.C.). Durante o reinado <strong>de</strong> Esar-Hadom, Manassés, rei <strong>de</strong><br />
Judá, foi tomado cativo na Babilônia (2 Cr 33.10-13). A morte chegou a Esar-Hadom quando dirigia<br />
seus exércitos contra o Egito.<br />
Durante o reinado <strong>de</strong> Assurbanipal (668-630 a.C.), o Império Assírio alcançou o zênite em<br />
riqueza e prestígio. No Egito levou seus exércitos até algo assim como 800 km pelo rio Nilo,<br />
capturando Tebas em 663 a.C. A guerra civil (652 a.C.) com seu irmão, que estava a cargo da<br />
Babilônia, resultou com a captura <strong>de</strong>ssa cida<strong>de</strong> em 648. embora fosse cruel e ru<strong>de</strong> como general e<br />
militar, Assurbanipal é melhor lembrado por seu profundo interesse na religião, <strong>no</strong> científico e em<br />
obras literárias. Enviando escribas por toda a Assíria e a Babilônia para copiar registros <strong>de</strong> criação,<br />
dilúvios e a antiga história do país, obteve uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> material na gran<strong>de</strong><br />
biblioteca real <strong>de</strong> Nínive.<br />
Em me<strong>no</strong>s <strong>de</strong> três décadas após a morte <strong>de</strong> Assurbanipal, o rei<strong>no</strong> assírio, que havia exercido<br />
tão tremenda influência por todo o Crescente Fértil, se <strong>de</strong>svaneceu para não tornar levantar-se<br />
jamais. Os três governantes que o suce<strong>de</strong>ram foram incapazes <strong>de</strong> enfrentar-se com os rei<strong>no</strong>s que<br />
surgiam na Média e na Babilônia. Nínive caiu em 612 a.C. Comércio as batalhas <strong>de</strong> Harã (609) e<br />
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