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I. A mensagem e o mensageiro Is 1.1-6.13<br />
II. Os projetos do rei<strong>no</strong>: contemporâneos e futuros Is 7.1-12.6<br />
III. Pa<strong>no</strong>rama das nações Is 13.1-23.18<br />
IV. Israel numa posição mundial Is 24.1-27.13<br />
V. Esperanças verda<strong>de</strong>iras e falsas em Sião Is 28.1-35.10<br />
VI. O juízo <strong>de</strong> Jerusalém <strong>de</strong>morado Is 36.1-39.8<br />
VII. A promessa da divina liberação Is 40.1-56.8<br />
VIII. O reinado universal <strong>de</strong> Deus estabelecido Is 56.9-66.24<br />
Com esta perspectiva como guia, o livro <strong>de</strong> Isaias po<strong>de</strong> ser analisado completamente<br />
consi<strong>de</strong>rando cada divisão por separado.<br />
I. A mensagem e o mensageiro Is 1.1-6.13<br />
Introdução Is 1.1<br />
A nação pecadora con<strong>de</strong>nada Is 1.2-31<br />
Promessa <strong>de</strong> paz absoluta Is 2.1-5<br />
A vaida<strong>de</strong> <strong>de</strong> confiar <strong>no</strong>s ídolos Is 2.6-3.26<br />
A salvação para o restante Is 4.1-6<br />
A parábola do vinhedo Is 5.1-30<br />
A chamada ao serviço Is 6.1-13<br />
Esta passagem po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada muito bem como uma introdução. Quase todos os temas<br />
<strong>de</strong> maior importância, <strong>de</strong>senvolvidos mais tar<strong>de</strong>, estão inicialmente mencionados aqui. Uma<br />
leitura cuidadosa e a análise <strong>de</strong>stes capítulos introdutórios proporcionam uma base para a melhor<br />
compreensão do resto do livro.<br />
Recebeu Isaias seu chamamento para o serviço profético após ter entregado a mensagem em<br />
1-5? 450 Por que registra esse chamamento <strong>no</strong> capítulo 6 em vez do primeiro, como <strong>no</strong> caso <strong>de</strong><br />
Jeremias e Ezequiel? Talvez ele quisesse retratar a gravida<strong>de</strong> pecadora <strong>de</strong> sua geração, e assim<br />
proporcionar ao leitor uma melhor compreensão da reserva em aceitar a responsabilida<strong>de</strong> recaída<br />
sobre ele neste ministério profético.<br />
Isaias 1 revela e expõe as condições extremamente graves <strong>no</strong> pecado e na moral. Israel tem<br />
esquecido seu Deus e é pior que o boi que, pelo me<strong>no</strong>s, volta para seu do<strong>no</strong> para que o alimente.<br />
As gentes são piores que as <strong>de</strong> Sodoma e Gomorra em sua formalida<strong>de</strong> religiosa. Os sacrifícios<br />
que fielmente se realizavam <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com a lei, <strong>de</strong>sagradam o Senhor, enquanto<br />
prevalece a injustiça social. O sacrifício e a oração são uma abominação para Deus se não se<br />
oferecem com um espírito <strong>de</strong> contrição, humilda<strong>de</strong> e obediência. A con<strong>de</strong>nação pesa sobre o<br />
pecador povo <strong>de</strong> Judá. Sião, que representa a colina do capitólio, está para ser "remida por<br />
justiça", significando que o juízo virá sobre todo pecador (Is 1.27-31). A única esperança<br />
expressada neste capítulo <strong>de</strong> apertura se outorga ao obediente (versículos 18-21).<br />
Em direto contraste com esta con<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Jerusalém, Isaias anuncia e sustenta a maior<br />
esperança <strong>de</strong> restauração. Sem nenhuma incerteza, anuncia que <strong>no</strong> futuro Sião será <strong>de</strong>struída e<br />
arada como um campo, mas que num subseqüente período será restaurada como o centro que<br />
governe todas as nações 451 . A paz e a justiça sairão <strong>de</strong> Sião para todos os povos. Prevalecerá a<br />
paz universal quando Sião tenha sido restabelecida como o gover<strong>no</strong> central <strong>de</strong> todas as nações.<br />
450 A Vulgata traduz a resposta <strong>de</strong> Isaias em 6.5 como "tacui quia" ou "porque <strong>de</strong>vo estar calado". Isto segue a opinião<br />
rabínica <strong>de</strong> que Isaias tinha sido <strong>de</strong>sprovido <strong>de</strong> sua missão para não chamar a atenção <strong>de</strong> Uzias em assumir <strong>de</strong>veres sacerdotais,<br />
e então foi chamado <strong>de</strong> <strong>no</strong>vo para o serviço. Kissane, corretamente ressalta que esta opinião estava baseada<br />
na confusão <strong>de</strong> duas palavras hebraicas, "damah" (perecer) e "damem" (estar calado). Ver Kissane, op. cit., Vol. I, <strong>no</strong><br />
verso <strong>de</strong> referência.<br />
451 Ver Mq 4.1-4, que e paralelo a esta passagem <strong>de</strong> Isaias. Note-se o contexto em Miquéias.<br />
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