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a historia de israel no antigo testamento

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A vida do oprimido é vã Ec 4.1-16<br />

Vaida<strong>de</strong> da religião e das riquezas Ec 5.1-17<br />

A capacida<strong>de</strong> para o gozo é dada por Deus Ec 5.18-6.12<br />

A temperança prática em todas as coisas Ec 7.1-19<br />

O homem caído <strong>de</strong> seu estado original Ec 7.20-29<br />

IV. As limitações da sabedoria do homem Ec 8.1-12.14<br />

A analise do homem limitada a esta vida Ec 8.1-17<br />

A vida está feita para o gozo do homem Ec 9.1-12<br />

A sabedoria é prática e benéfica Ec 9.13-10.20<br />

Conselho para a juventu<strong>de</strong> Ec 11.1-12.7<br />

Conclusão: o temor <strong>de</strong> Deus Ec 12.8-14<br />

De forma cética, o autor propõe esta questão: que é o mais valioso como objeto da vida? Como<br />

na natureza, assim na vida do homem existe um repetido ciclo sem fim (1.4-11). Neste mundo não<br />

existe nada <strong>de</strong> <strong>no</strong>vo. Com esta introdução, o autor afirma a futilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> qualquer coisa que exista<br />

<strong>de</strong>baixo do sol.<br />

Explorando os valores da vida, Cohelet busca a sabedoria; mas isto incrementa a tristeza e a dor<br />

(1.12-18). Buscando a satisfação em uma vida variada e equilibrada, continua com sua investigação.<br />

Como um homem culto, busca misturar o prazer, o riso, o gozo pelos jardins, as mansões, o vinho<br />

e a música numa harmoniosa pauta <strong>de</strong> vida, porém todo é fútil (2.1-11). Num sentido, é paradoxal<br />

buscar a sabedoria, já que o homem sábio tenta agir à vista <strong>de</strong> um futuro que lhe é <strong>de</strong>sconhecido.<br />

Por que ao viver como o ig<strong>no</strong>rante, que vive o dia? (2.12-23). Porém Deus tem criado e <strong>de</strong>senhado<br />

todas as coisas para o gozo do homem. No ciclo sem fim da vida, existe um propósito para todas<br />

as coisas, que Ele tem feito (2.24-3.15), e em última instância, é responsável ante d. (3.16-22).<br />

Que finalida<strong>de</strong> tem a situação econômica do homem na vida? Quem goza mais da vida —o que<br />

cumpre com as responsabilida<strong>de</strong>s que lhe foram indicadas, como um servo ordinário (4.1-3), ou o<br />

industrioso, agressivo indivíduo que procura somente ganhar riquezas e popularida<strong>de</strong> (4.4-16)? O<br />

praticar a religião como uma questão <strong>de</strong> rotina ou o fazê-lo hipocritamente, não é vantajoso. Os<br />

ganhos da vida po<strong>de</strong>m trazer a ruína incluso a um rei, já que tudo está sujeito ao que Deus tem<br />

previsto por a natureza (5.1-17). A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gozar as abundantes provisões <strong>de</strong> Deus, proce<strong>de</strong><br />

precisamente do próprio Deus (5.18-6.12). o aplicar a sabedoria e a temperança em todas as coisas<br />

resulta pru<strong>de</strong>nte. Desgraçadamente, nenhuma criatura finita consegue uma pauta equilibrada do<br />

viver, embora Deus tenha criado o homem bom <strong>no</strong> princípio (7.1-29).<br />

Nenhum homem alcança a perfeita sabedoria nesta vida. Não conhecendo o futuro, a analise<br />

da vida do homem está <strong>de</strong>finitivamente limitada. Quando a morte o <strong>de</strong>strói, seja justo ou<br />

malvado, não tem remédio nem ajuda (8.1-11). Apesar do fato <strong>de</strong> que a morte chega a todos por<br />

igual e que o universo se mostra indiferente às <strong>no</strong>rmas da moral, é, contudo, questão <strong>de</strong><br />

sabedoria o temer a Deus (8.12-17). O homem não po<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r a vida —e a morte é<br />

inevitável—, mas isto não <strong>de</strong>veria impedir que goze da vida em toda sua plenitu<strong>de</strong> (9.1-12). A<br />

sabedoria, porém, <strong>de</strong>veria ser aplicada em todas as coisas. Valioso e exemplar é o caso do homem<br />

pobre, cuja sabedoria salvou a toda uma cida<strong>de</strong> (9.13-18). A temperança em todas as coisas<br />

<strong>de</strong>veria regular o gozo do homem pela vida. Uma pequena loucura po<strong>de</strong> acarretar muita dor e<br />

privar <strong>de</strong> numerosos benefícios (10.1-20).<br />

Certos princípios e práticas <strong>de</strong>vem guardar-se na mente. Partilhar os dons da vida com outrem,<br />

inclusive apesar <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconhecermos o futuro (11.1-6). A filosofia epicúrea do viver somente o<br />

presente fica assim apresentada. Permitir a juventu<strong>de</strong> gozar da vida até o máximo, e contudo<br />

lembrar que <strong>no</strong> final se encontra Deus (11.7-10). Com uma pru<strong>de</strong>nte alegoria da ida<strong>de</strong> madura, a<br />

juventu<strong>de</strong> fica advertida <strong>de</strong> lembrar a seu Criador <strong>no</strong>s primeiros a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> sua vida.<br />

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