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aportes para uma hermenêutica da identidade e da práxis docente

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20<br />

procuro me apropriar <strong>da</strong> reflexão <strong>hermenêutica</strong> de Paul Ricoeur, situando o seu<br />

pensamento diante de outros pensadores e fazendo <strong>uma</strong> primeira análise <strong>da</strong> sua<br />

contribuição <strong>para</strong> a reflexão sobre a identi<strong>da</strong>de <strong>docente</strong>.<br />

No terceiro, quarto, quinto e sexto capítulos procuro compreender alguns<br />

parâmetros teóricos que possam auxiliar na interpretação do meu foco de análise. Acredito<br />

que a linguagem simbólica e mítica é <strong>uma</strong> <strong>da</strong>s possíveis formas de compreender e<br />

interpretar a identi<strong>da</strong>de <strong>docente</strong> e a sua <strong>práxis</strong> educativa. Tomo como base <strong>para</strong> nossa<br />

reflexão sobre os símbolos e mitos a perspectiva dos filósofos e teólogos Paul Tillich e<br />

Paul Ricoeur e do psicanalista Carl Gustav Jung. Ca<strong>da</strong> um desses autores apresenta<br />

abor<strong>da</strong>gens distintas e pontos de aproximação. Não apresento <strong>uma</strong> perspectiva linear, nem<br />

de sobreposição e antagonismo nem de justaposição isola<strong>da</strong> e independente, mas procuro<br />

desenvolver <strong>uma</strong> interpretação como movimento dinâmico e constante de inter-relação<br />

dialógica e como parceria de interdependência e existenciali<strong>da</strong>de. Procuro desenvolver um<br />

diálogo interdisciplinar, em que ca<strong>da</strong> <strong>uma</strong> <strong>da</strong>s áreas ouve e fala, acolhe e doa, renuncia e<br />

assegura.<br />

No sétimo e oitavo capítulos reflito sobre a diversi<strong>da</strong>de de resistências manifesta<strong>da</strong>s<br />

por <strong>docente</strong>s <strong>para</strong> compreender o processo de ressignificação e ressimbolização <strong>da</strong> <strong>práxis</strong><br />

educativa e <strong>da</strong> identi<strong>da</strong>de <strong>docente</strong>, visando a <strong>uma</strong> melhor apropriação <strong>da</strong> <strong>hermenêutica</strong> <strong>da</strong><br />

identi<strong>da</strong>de <strong>docente</strong>. Apresento <strong>uma</strong> interpretação <strong>da</strong>s diferentes manifestações de<br />

resistência interativa crítica em que se pretende compreender o processo pessoal de<br />

significação e ressignificação <strong>da</strong> identi<strong>da</strong>de <strong>docente</strong>. No nono capítulo, apresento <strong>uma</strong><br />

descrição <strong>da</strong> tipologia psicológica elabora<strong>da</strong> por Carl Gustav Jung, avaliando a sua<br />

importância <strong>para</strong> <strong>uma</strong> melhor compreensão <strong>da</strong>s interações entre as próprias pessoas. Avalio<br />

também, no décimo capítulo, que a significação e a ressignificação transcende a questão<br />

estrutural e conjuntural, pois integra a dimensão pessoal e existencial. Por isso, apresento<br />

<strong>uma</strong> reflexão teológica sobre a existenciali<strong>da</strong>de h<strong>uma</strong>na. Para tanto, procuro me apropriar<br />

<strong>da</strong> reflexão de Paul Tillich e Paul Ricoeur.<br />

No décimo primeiro capítulo, descrevo as diferentes dinâmicas interativas e<br />

simbólicas realiza<strong>da</strong>s nos cursos de formação continua<strong>da</strong>. O processo de ressignificação <strong>da</strong><br />

identi<strong>da</strong>de <strong>docente</strong> não pode se limitar à reflexão crítica nem à narração <strong>da</strong> história<br />

pessoal. O processo narrativo tem a intenção de aju<strong>da</strong>r a pessoa do <strong>docente</strong> a conhecer-se<br />

melhor <strong>para</strong> “prescrever” a dimensão de identi<strong>da</strong>de pessoal e profissional mais consciente<br />

e autônoma. Diante disso, adoto, no décimo segundo capítulo, o princípio teórico <strong>da</strong> teoria

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