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aportes para uma hermenêutica da identidade e da práxis docente

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212<br />

informações sobre si mesmo e sobre os outros” 471 . A teoria é facilmente compreendi<strong>da</strong> no<br />

seguinte esquema 472 :<br />

Conhe<br />

-ci<strong>da</strong>s<br />

pelos<br />

outros<br />

Desco<br />

nhecid<br />

as<br />

pelos<br />

outros<br />

Conheci<strong>da</strong>s pelo “eu” Desconheci<strong>da</strong>s pelo “eu”<br />

I – ARENA<br />

(o eu aberto)<br />

Coisas em relação à minha<br />

pessoa, conheci<strong>da</strong>s por mim e<br />

pelas outras pessoas<br />

Área de ativi<strong>da</strong>de livre<br />

III – FACHADA<br />

(o eu secreto)<br />

Coisas em relação à minha<br />

pessoa, conheci<strong>da</strong>s por mim,<br />

porém, desconheci<strong>da</strong>s pelas<br />

outras pessoas<br />

II – MANCHA CEGA<br />

( o eu cego)<br />

Coisas em relação à minha<br />

pessoa, conheci<strong>da</strong>s pelas outras<br />

pessoas, porém, desconheci<strong>da</strong>s<br />

por mim<br />

IV – DESCONHECIDO<br />

(o eu ignorado)<br />

Coisas em relação à minha<br />

pessoa, desconheci<strong>da</strong>s por mim<br />

e pelas outras pessoas<br />

O primeiro quadrado – arena ou área de ativi<strong>da</strong>de livre – refere-se aos<br />

comportamentos e às motivações conheci<strong>da</strong>s tanto pelo próprio sujeito quanto pelas<br />

pessoas que o rodeiam. É o espaço onde a pessoa se revela e fala com transparência. As<br />

resistências e os temores <strong>para</strong> se expressar são pequenos e praticamente insignificantes.<br />

Quanto maior for essa área, tanto maior será o contato <strong>da</strong> pessoa com a reali<strong>da</strong>de e tanto<br />

mais disponíveis estarão suas habili<strong>da</strong>des e necessi<strong>da</strong>des <strong>para</strong> si mesma e <strong>para</strong> as outras<br />

pessoas. Utilizando a representação simbólica do baú, pode-se dizer que tanto a própria<br />

pessoa, dona do baú, quanto as demais pessoas conseguem se aproximar com tranqüili<strong>da</strong>de<br />

do mesmo e que ele vai revelar mais clari<strong>da</strong>de do que escuridão. Há momentos,<br />

metaforicamente falando, em que o baú é mais de vidro transparente do que de madeira ou<br />

de vime. Silvino Fritzen afirma que a “arena” aumenta de tamanho na medi<strong>da</strong> em que<br />

cresce o “nível de confiança” entre os participantes ou entre o participante e o seu grupo.<br />

O segundo quadrado – mancha cega ou área do eu cego – é o espaço de relações<br />

interpessoais, onde a pessoa é conheci<strong>da</strong> pelas demais pessoas, mas ela própria não<br />

percebe o efeito de suas próprias ações; ela ignora o “eu”. A pessoa desconhece a sua<br />

471 Silvino José FRITZEN, Janela de Johari, p. 9.

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