aportes para uma hermenêutica da identidade e da práxis docente
aportes para uma hermenêutica da identidade e da práxis docente
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WACHS, Manfredo Carlos. Aportes <strong>para</strong> <strong>uma</strong> <strong>hermenêutica</strong> <strong>da</strong> identi<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> <strong>práxis</strong><br />
<strong>docente</strong>. São Leopoldo : Escola Superior de Teologia, 2004.<br />
SINOPSE<br />
Trata-se de um exercício hermenêutico que visa a compreender e a interpretar a<br />
identi<strong>da</strong>de e a <strong>práxis</strong> <strong>docente</strong>, n<strong>uma</strong> perspectiva interdisciplinar, integrando olhares e<br />
ouvidos <strong>da</strong> teologia, filosofia, psicologia e pe<strong>da</strong>gogia, tendo como referenciais teóricos<br />
centrais os pensamentos do teólogo e filósofo Paul Tillich, do teólogo e filósofo Paul<br />
Ricoeur, do psicólogo Carl Gustav Jung e dos pe<strong>da</strong>gogos José Carlos Libâneo, Maurice<br />
Tardiff, Miguel Arroyo e Selma Garrido Pimenta e como eixo central a significação,<br />
ressignificação e ressimbolização <strong>da</strong> identi<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> <strong>práxis</strong> <strong>docente</strong> a partir de símbolos e<br />
mitos. Os cinco movimentos que compõem este trabalho procuram retratar a dinamici<strong>da</strong>de<br />
<strong>da</strong> construção permanente <strong>da</strong> identi<strong>da</strong>de. No primeiro movimento é analisa<strong>da</strong> a formação<br />
do professor reflexivo, crítico e transformador. É um movimento interpretativo e não<br />
somente descritivo. O segundo movimento apresenta os referenciais epistemológicos<br />
centrados na compreensão de símbolos, tendo como base o pensamento de Carl Gustav<br />
Jung, Paul Tillich e Paul Ricoeur. O terceiro movimento apresenta <strong>uma</strong> interpretação de<br />
manifestações de resistência como ação interativa crítica, <strong>uma</strong> contribuição dos tipos<br />
psicológicos junguianos <strong>para</strong> a formação de <strong>docente</strong>s e <strong>uma</strong> visão teológica <strong>da</strong> graça de<br />
Deus como restauradora de sentido de ser <strong>docente</strong>. O quarto movimento relata diversas<br />
dinâmicas simbólicas como exercícios de significação, ressignificação e ressimbolização<br />
<strong>da</strong> identi<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> <strong>práxis</strong> <strong>docente</strong>. Destaca-se neste a interpretação dos símbolos do<br />
espelho em sua função retrovisora e do baú e a sua contribuição <strong>para</strong> o compreender-se<br />
melhor como <strong>docente</strong>. O quinto movimento ocupa-se com a compreensão de mito na<br />
perspectiva de Jung e Ricoeur e busca fazer <strong>uma</strong> apropriação <strong>hermenêutica</strong>, tendo em vista<br />
a identi<strong>da</strong>de <strong>docente</strong>. Neste movimento também se desenvolve um exercício hermenêutico<br />
dos mitos de Narciso, Eco, Prometeu, Fausto, Dom Quixote e Carlitos, o Vagabundo, na<br />
perspectiva pe<strong>da</strong>gógica. Conclui-se com a afirmação de que a <strong>hermenêutica</strong> <strong>da</strong> identi<strong>da</strong>de<br />
e <strong>da</strong> <strong>práxis</strong> <strong>docente</strong> quer proporcionar à pessoa do educador, através de dinâmicas<br />
simbólicas e míticas de significação, ressignificação e ressimbolização, a compreensão de<br />
si mesmo <strong>para</strong> compreender melhor a sua própria <strong>práxis</strong> pe<strong>da</strong>gógica e sua identi<strong>da</strong>de<br />
<strong>docente</strong> e <strong>da</strong> sua trajetória de vi<strong>da</strong> pessoal e profissional, relacionando-se dialeticamente<br />
com a mesmi<strong>da</strong>de, ipsei<strong>da</strong>de e alteri<strong>da</strong>de, aprofun<strong>da</strong>ndo a dialogici<strong>da</strong>de e a reflexivi<strong>da</strong>de<br />
de ser professor, aprimorando a sabedoria que advém <strong>da</strong> existenciali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s “questões<br />
últimas”, resgatando o “aceitar a aceitação” <strong>da</strong> condição h<strong>uma</strong>na, consoli<strong>da</strong>ndo o self<br />
pessoal, fortalecendo o self grupal e <strong>da</strong>ndo sentido à dimensão do ser-<strong>docente</strong> como sersujeito<br />
de si mesmo.<br />
Palavras-chaves: <strong>hermenêutica</strong>, identi<strong>da</strong>de <strong>docente</strong>, <strong>práxis</strong> <strong>docente</strong>, símbolos,<br />
mitos, significação, ressignificação, ressimbolização, Paul Tillich, Paul Ricoeur, Carl<br />
Gustav Jung, Selma Garrido Pimenta, José Carlos Libâneo, Maurice Tardiff e Miguel<br />
Arroyo.