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REGULAÇÃO - Tribunal de Contas da União

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<strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong> <strong>da</strong> União<br />

O <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão do <strong>Tribunal</strong>, salvo motivo justificado, bem como a<br />

reincidência no <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, propiciam a aplicação <strong>da</strong> multa <strong>de</strong> que trata<br />

o artigo 58, inciso VII e § 1º, <strong>da</strong> Lei nº 8.443/1992, c/c o artigo 268, incisos VII e VIII, do<br />

Regimento Interno/TCU.<br />

De outra parte, verifica<strong>da</strong>s oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho, o TCU<br />

expe<strong>de</strong> recomen<strong>da</strong>ções ten<strong>de</strong>ntes à adoção <strong>de</strong> providências por parte dos jurisdicionados,<br />

encaminhando os autos à uni<strong>da</strong><strong>de</strong> técnica competente, para fins <strong>de</strong> monitoramento do<br />

cumprimento <strong>da</strong>s <strong>de</strong>terminações (artigo 250, inciso III, do Regimento Interno/TCU).<br />

Por oportuno, cabe ter presente que, nos termos <strong>da</strong> Carta Política <strong>de</strong> 1988, artigo<br />

71, § 3º, as <strong>de</strong>cisões do TCU <strong>de</strong> que resulte imputação <strong>de</strong> débito ou <strong>de</strong> multa têm eficácia<br />

<strong>de</strong> título executivo.<br />

OS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE, DA LEGITIMIDADE E DA ECONOMICIDADE NA LEI<br />

ORGÂNICA/TCU E NO REGIMENTO INTERNO/TCU<br />

A teor do disposto no artigo 1º, § 1º, <strong>da</strong> Lei nº 8.443/1992, ao <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong><br />

<strong>da</strong> União, órgão <strong>de</strong> controle externo, compete, nos termos <strong>da</strong> Constituição Fe<strong>de</strong>ral e<br />

na forma estabeleci<strong>da</strong> no referido diploma legal, <strong>de</strong>cidir, no julgamento <strong>de</strong> contas e na<br />

fiscalização que lhe cabe, sobre a legali<strong>da</strong><strong>de</strong>, a legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> e a economici<strong>da</strong><strong>de</strong> dos atos<br />

<strong>de</strong> gestão e <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>les <strong>de</strong>correntes, bem como sobre a aplicação <strong>de</strong> subvenções<br />

e a renúncia <strong>de</strong> receitas.<br />

118<br />

Nesse sentido, o artigo 16, inciso I, <strong>da</strong> Lei nº 8.443/1992 preconiza que as contas<br />

serão julga<strong>da</strong>s regulares, quando expressarem, <strong>de</strong> forma clara e objetiva, a exatidão dos<br />

<strong>de</strong>monstrativos contábeis, a legali<strong>da</strong><strong>de</strong>, a legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> e a economici<strong>da</strong><strong>de</strong> dos atos <strong>de</strong><br />

gestão do responsável. De outra parte, serão julga<strong>da</strong>s irregulares, quando comprova<strong>da</strong>,<br />

<strong>de</strong>ntre outras ocorrências, a prática <strong>de</strong> ato <strong>de</strong> gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico ou<br />

<strong>da</strong>no ao erário <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> ato <strong>de</strong> gestão ilegítimo ou antieconômico (artigo 16, inciso<br />

III, alíneas b e c, <strong>da</strong> Lei Orgânica/TCU).<br />

No que tange à fiscalização leva<strong>da</strong> a termo pela Corte <strong>de</strong> <strong>Contas</strong> Fe<strong>de</strong>ral, a Lei<br />

nº 8.443/1992 dispõe que, se for verifica<strong>da</strong> a ocorrência <strong>de</strong> irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong> quanto à<br />

legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou à economici<strong>da</strong><strong>de</strong>, o Relator ou o <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong>terminará a audiência do<br />

responsável para, no prazo estabelecido no Regimento Interno, apresentar razões <strong>de</strong><br />

justificativa (artigo 43, inciso II, <strong>da</strong> LO/TCU).<br />

Relativamente à fiscalização do TCU exerci<strong>da</strong> por iniciativa do Congresso<br />

Nacional, compete à Corte <strong>de</strong> <strong>Contas</strong> Fe<strong>de</strong>ral, nos termos do artigo 38, inciso IV, <strong>da</strong><br />

Lei nº 8.443/1992, auditar, por solicitação <strong>da</strong> Comissão a que se refere o artigo 166, §<br />

1º, <strong>da</strong> Constituição <strong>de</strong> 1988, ou comissão técnica <strong>de</strong> qualquer <strong>da</strong>s Casas do Congresso<br />

Nacional, projetos e programas autorizados na lei orçamentária anual, avaliando os seus<br />

resultados quanto à eficácia, à eficiência e à economici<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Por seu turno, o Regimento Interno/TCU, <strong>de</strong>talhando procedimentos que regem o<br />

funcionamento do <strong>Tribunal</strong>, é pródigo na disciplina <strong>da</strong> matéria, contendo, <strong>de</strong>ntre outros<br />

dispositivos, os que se seguem:<br />

a) os pareceres prévios a que se refere o caput do artigo 221 do Regimento serão<br />

conclusivos no sentido <strong>de</strong> exprimirem se as contas presta<strong>da</strong>s pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong>

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