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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 Página 109 de 520
na conflitualidade crítica do “caos”, fase antifase de um “jogo” irrepetível, anormal na
assimetria da diferença, procurando dissipar a energia entrópica da sua incerteza, na acção
negentrópica da estabilidade homeodinâmicada da decisão.
A acção eficaz auto-eco-refere um fluxo, ainda assim oscilante, no desenvolvimento
dinâmico de uma identidade homeodinâmica de acção. Comparativamente, uma equipa
pelo acoplamento interactivo das acções-percepções, cartografa uma identidade colectiva
singular, emergente de objectivos que atravessam o ecossistema enquanto equipa. A
equipa, entidade consciente de si, personaliza comportamentos diferenciados de acçãopercepção
perante as múltiplas affordances, em jogo. Os diversos nichos devem ser
harmonizadas, procurando que o ecossistema equipa responda de forma glocal e auto-ecocoordenada,
aos diferentes desafios impostos pelo ambiente profundamente competitivo
como é o contexto desportivo. A produção e regulação do movimento interdependem muito
da eficácia desse acoplamento. A percepção relativa do espaço-tempo encontra-se ligada à
ecodimâmica da acção.
Nesta prospectiva, a equipa e/ou os atletas, fecundam singularmente auto-hetero-acções
eficazmente eficientes. É ela própria e os atletas que lhe dão «sentido», que definem a
inclusão/exclusão dos mais ou menos mais competentes e, das acções criticas no seu seio.
Assim, aos educadores cabe a ingente tarefa de entender proactivamente os sinais da
“equipa”, promovendo a ecogénese de um «campo de transformação» atractorizado por
uma acção dinâmica multi-variável eficazmente eficiente. A dinâmica colectiva do
comportamento da «equipa» dita um canal de mudança mais ou menos estável, uma
propensão carregada de comportamento.