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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 225 de 520
obriga a que a formação não seja apenas o que é realizado no treino, mas todo o processo
que envolve, quer as instalações, a organização, a qualidade do treino e o quadro
competitivo, entre outros.
O treino desportivo de jovens deve ser encarado como um trabalho sério que tem de estar
rigorosamente organizado no espaço, na gestão do tempo e na definição dos meios e
objectivos (Candeias, 1999).
Mais especificamente, no Andebol e segundo Antón Garcia (1990), iniciar a modalidade deve
significar assumir três ideias prioritárias: que a criança compreenda os principais elementos
do jogo; que adquira, progressivamente, os hábitos da prática desportiva e que realize a
aprendizagem da técnica e dos conceitos tácticos básicos.
Face à inexistência de um modelo de formação em Portugal, bem como a escassez de
estudos sobre os modelos de formação, torna-se pertinente e justifica-se a necessidade de
aprofundar esta temática. Dentro desta perspectiva, considerando as questões orientadoras
do estudo, formulamos o seguinte problema:
Existe ou não um modelo de formação em Portugal O que está delineado, definido,
planeado ao nível da formação de treinadores, competição e detecção de talentos vai de
encontro com as recomendações bibliográficas e com o que efectivamente é realizado
Quais as grandes diferenças ou semelhanças da nossa formação com a formação dos países
de topo
Para a elaboração deste trabalho começámos com uma revisão da literatura e entrevistas a
especialistas na área, para nos permitir definir as questões primordiais para o estudo. Deste
modo foram elaborados três questionários: