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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 346 de 520
Na Escola, encontramos cada vez mais, alunos saturados do mesmo, matérias de ensino que
são reproduzidas ano após ano. Betti (1999) afirma que o grande problema é a enorme
resistência dos professores face a novas abordagens.
A introdução da patinagem na escola, seria sem dúvida uma excelente injecção de
motivação e que se repercutiria, numa maior disponibilidade motora. Consequentemente,
encontraríamos tempos efectivos de aprendizagem mais elevados (Batista, 2002), um dos
grandes objectivos das aulas de Educação Física, em geral.
Para além de ser um meio de enriquecer e desenvolver o Esquema Corporal e as
capacidades coordenativas, sobretudo o equilíbrio dinâmico, encontramos vantagens na
patinagem ao nível da interdisciplinaridade na área da Educação Física e noutras, sendo
também muito abrangente e rica em situações inovadoras, apresentando várias divisões e
extensões a nível do divertimento, cultura física, desporto e actividades radicais (Batista,
2002).
O mesmo autor defende ainda que a patinagem pode “contribuir para a integração
Sócio-Afectiva dos alunos auto-marginalizados e para melhorar a autoconfiança (sobretudo
em alunos inseguros e introvertidos)” (Batista, 2002: 30).
Estes aspectos, por si só, bastariam para fundamentar a inclusão da patinagem na escola No
entanto, esta modalidade depara-se com inúmeros entraves que, de uma maneira ou de
outra, impedem a abordagem desta disciplina desportiva como matéria de ensino.
Um desses obstáculos, é, segundo Batista (2002), a falta de conhecimento dos professores
sobre a patinagem. Neste sentido, Betti (1999) argumenta que qualquer professor
que não consegue ou não domina um conteúdo precisa de o estudar.