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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 335 de 520
caminhos mais criativos, valida as boas práticas e os valores e favorece respostas cognitivas
mais eficazes. Esta proporciona uma série de sensações únicas, vividas apenas no âmbito da
mesma.
Segundo Gehres (citado por Moura & Monteiro, 2007) a iniciação à Dança visa o
conhecimento do próprio corpo e o estabelecimento de relações activas com o tempo e o
espaço. É importante realçar que os alunos aprendem de formas diferentes e em tempos
diferentes, contudo a aprendizagem deve ocorrer através da experimentação.
A Dança em contexto educativo merece a mesma atenção que as matérias de ensino das
outras disciplinas, pois:
(…) aprendemos a Física de Newton, a Biologia de Mendel e a Matemática de Pitágoras e
estas não desautorizam ou desvalorizam que aprendamos as conquistas recentes destas
Ciências. E todas essas aprendizagens não nos tornam físicos, biólogos ou matemáticos, a
não ser que assim o desejamos quando tivermos maturidade para o decidir; mas, sem
dúvida, elas contribuem para a nossa formação como homens e mulheres do nosso tempo.
(Gehres, citado por Moura & Monteiro, 2007)
Também na Dança, o objectivo primordial não é formar bailarinos, mas formar o humano
enquanto ser social.
De acordo com o Currículo Nacional do Ensino Básico (2001) a Dança deve ser encarada
como um meio privilegiado para motivar os alunos a entender as diversas formas
expressivas de se mover, pensar e percepcionar através da actividade física.
Actualmente a Dança encontra-se comprometida se os professores não a considerarem uma
área promissora para o desenvolvimento eclético dos seus alunos, tal como refere Vieira
(citado por Moura & Monteiro, 2007).