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Livro de ATAS_Desporto e Ciência 2011.pdf - DigitUMa

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Atas/Proceedings Seminário <strong>Desporto</strong> e Ciência 2011 270 <strong>de</strong> 520<br />

diminuição do risco <strong>de</strong> patologias mentais como a <strong>de</strong>pressão e a ansieda<strong>de</strong>. (Diener & Chan,<br />

2010; Veenhoven, 2006)<br />

A influência da activida<strong>de</strong> física no BES tem sido investigada com resultados positivos em<br />

vários tipos <strong>de</strong> população, nomeadamente em indivíduos idosos (Stathi et al., 2002; Ku,<br />

Kenneth & McKenna, 2007), seropositivos (Lox et al., 1995), com lesões vertebrais (Ginis et<br />

al., 2010), obesos (Berger, 2004) <strong>de</strong>sconhecendo-se no entanto, esses efeitos junto da<br />

população reclusa que vive num ambiente emocionalmente <strong>de</strong>sgastante e perturbador. As<br />

recentes recomendações provenientes dos Estados Membros sobre as Regras Penitenciárias<br />

Europeias (2006) evi<strong>de</strong>nciam preocupações pela dignida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos reclusos,<br />

salientando-se a importância da ocupação dos tempos livres através da participação em<br />

activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> carácter laboral, educativo, recreativo e <strong>de</strong>sportivo como mecanismos<br />

fundamentais no processo <strong>de</strong> ressocialização, <strong>de</strong> adaptação à vida no interior da prisão e<br />

posteriormente, à vida em liberda<strong>de</strong>, ao bem-estar e equilíbrio emocional.<br />

I. Definição do Problema<br />

a) Objectivos<br />

Os efeitos da reclusão na saú<strong>de</strong> e no bem-estar dos reclusos são geralmente reconhecidos<br />

como negativos. Segundo a OMS (2001), 450 milhões <strong>de</strong> pessoas em todo o mundo po<strong>de</strong>rão<br />

vir a sofrer <strong>de</strong> algum distúrbio mental ou comportamental. Esta situação assume particular<br />

relevância na população prisional. Como refere Gonçalves (2002) estar preso não faz parte<br />

da natureza humana, e consequentemente a confrontação com um espaço reduzido e com a<br />

privação das activida<strong>de</strong>s e funções diárias da vida, origina dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> adaptação,<br />

distúrbios emocionais como a ansieda<strong>de</strong> e a <strong>de</strong>pressão. Ainda segundo este autor, os sinais

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