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Livro de ATAS_Desporto e Ciência 2011.pdf - DigitUMa

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Atas/Proceedings Seminário <strong>Desporto</strong> e Ciência 2011 196 <strong>de</strong> 520<br />

Estudos Transversais<br />

As amostras dos 24 artigos aqui analisados variaram <strong>de</strong> 57 a 28192 indivíduos, com uma<br />

média <strong>de</strong> 3589 participantes on<strong>de</strong> 25,0% dos estudos revistos apresentavam amostras<br />

superiores a 5000 indivíduos (ver quadro 1). Gran<strong>de</strong> parte dos estudos foi efectuada nos<br />

Estados Unidos da América (E.U.A.), sendo <strong>de</strong> realçar a existência <strong>de</strong> 4 artigos que<br />

analisaram a população portuguesa. Na avaliação da AF, 87,5% dos estudos utilizaram<br />

questionários e apenas 20,83% utilizaram o acelerómetro e/ou pedómetro.<br />

A relação entre a influência parental e a intensida<strong>de</strong> da AF foi analisada por um estudo em<br />

crianças (6-11 anos), um estudo em adolescentes (12-18 anos) e seis estudos com a inclusão<br />

<strong>de</strong> crianças e adolescentes (4-19 anos) elementos dos dois grupos etários. A maioria dos<br />

estudos utilizou questionários na avaliação a AF, três utilizaram a acelerometria e apenas um<br />

estudo utilizou a combinação dos dois instrumentos. Os resultados das associações<br />

encontradas foram apenas fracos a mo<strong>de</strong>rados, quer para a AF mo<strong>de</strong>rada quer para a AF<br />

vigorosa. No estudo <strong>de</strong>senvolvido por Jago, Fox, Page, Brockman, e Thompson (2010) no<br />

Reino Unido com crianças <strong>de</strong> 6 anos a AF mo<strong>de</strong>rada não foi distinguida da vigorosa, e as<br />

correlações foram muito fracas, indiciando a<br />

inexistência <strong>de</strong> relação entre a AF parental e a AF dos filhos.<br />

Do conjunto dos estudos revistos com <strong>de</strong>lineamento transversal, cinco estudos apresentam<br />

uma associação positiva entre a influência parental e a AF total. Com a excepção <strong>de</strong> um<br />

estudo <strong>de</strong>senvolvido por Patno<strong>de</strong> et al. (2010) em crianças e adolescentes (10-17 anos), que<br />

utilizou acelerometria, todos os outros utilizaram os questionários para aferir os níveis <strong>de</strong><br />

AF. É <strong>de</strong> realçar ainda que apenas um estudo incidiu a sua análise em adolescentes

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