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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 328 de 520
O nosso instrumento de pesquisa também pretendeu caracterizar as competências
dos alunos num ambiente aquático controlado e fechado (“Numa piscina é capaz de”).
Nesta dimensão os alunos podiam escolher mais que uma resposta, e desde logo verificamos
que “Saltar para a água de pé” (cerca de 64%) foi a resposta com mais ocorrências, seguido
de “Nadar de barriga para baixo sem por os pés no fundo” (61%) e de “Mergulhar indo
buscar um objecto” (55%). Pela leitura destes dados verificamos ainda a existência de um
número considerável de alunos com competências mais específicas para a natação, senão
vejamos: 31% afirmaram serem capazes de “Nadar numa só técnica”, 26% duas e 25% três
ou mais técnicas.
Cerca de noventa por cento dos alunos não praticam natação. Esta dimensão
pretendia averiguar se os alunos eram praticantes da modalidade e outros resultados se
destacam: 6% treina natação num clube (Desporto Federado) e 4 % ao nível da escola
(Desporto Escolar).
No sentido de obtermos dados acerca do interesse dos alunos na modalidade,
quando questionados se “querem praticar natação”, apenas 20% disseram que sim e os
restantes 80% responderam que não.
Dos 20% de alunos que responderam gostar de praticar natação, analisando “porque
gostariam de o fazer”, constatamos que as razões mais fortes foram, respectivamente,
“Manter a forma física” (14% dos alunos), “Aprender a saltar e mergulhar” e “desenvolver a
resistência” (13%) e ainda “Porque têm gosto / é agradável” (12% dos alunos).
Em virtude da escola estudada não possuir recinto próprio para o ensino da natação,
sendo necessária a utilização de uma instalação regional, quisemos saber se a dimensão
“transporte” teria influência aumento da prática da natação. Apuramos que 69% de alunos