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Livro de ATAS_Desporto e Ciência 2011.pdf - DigitUMa

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Atas/Proceedings Seminário <strong>Desporto</strong> e Ciência 2011 340 <strong>de</strong> 520<br />

No caso <strong>de</strong> o professor optar por rentabilizar o tempo por blocos, a Dança po<strong>de</strong>rá ser<br />

leccionada na fase inicial, intermédia ou final da aula.<br />

Importa referir que o docente po<strong>de</strong> recorrer a diferentes estratégias <strong>de</strong> organização da<br />

turma ao longo do ano lectivo, tais como: toda a turma empenhada na mesma tarefa ou<br />

organizada em estações, sendo que a Dança não terá <strong>de</strong> ser abordada em todas elas.<br />

Relembramos aqui a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> articulação com outras turmas e professores.<br />

Nas aulas <strong>de</strong> Dança, o professor não necessita <strong>de</strong> se “expor”. As razões como a “falta <strong>de</strong><br />

bases” e “falta <strong>de</strong> jeito” (Neves, 2004, Castro, 2007 e Prioste, 2009), que alguns professores<br />

apresentam, para a não abordagem da Dança nas aulas <strong>de</strong> EF, po<strong>de</strong>rão ser ultrapassadas<br />

através do recurso a alguns instrumentos, como por exemplo os meios audiovisuais, <strong>de</strong><br />

modo proporcionar aos alunos situações <strong>de</strong> aprendizagem que contribuam para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> algumas competências intrínsecas à Dança. A quantida<strong>de</strong> e varieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> meios audiovisuais no âmbito <strong>de</strong>sta matéria são vastíssimas.<br />

Actualmente, o conhecimento é acessível a todos, sendo que o professor po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve<br />

procurá-lo com o intuito <strong>de</strong> ir ao encontro das suas necessida<strong>de</strong>s e interesses, assim como, e<br />

principalmente, em função das necessida<strong>de</strong>s e motivações dos alunos.<br />

Embora a nossa experiência não seja ainda significativa, da leccionação e observação das<br />

turmas do núcleo <strong>de</strong> estágio, constatámos que a maioria das propostas feitas no âmbito<br />

<strong>de</strong>sta matéria revela uma boa a<strong>de</strong>são. Em algumas <strong>de</strong>las verificamos, a cada “repetição”,<br />

uma clara redução das resistências iniciais. Muitas vezes, são os próprios alunos que<br />

solicitam para ficar no intervalo e continuarmos as aulas <strong>de</strong> Dança. Por esta razão, afirmar<br />

que “os alunos não gostam <strong>de</strong> Dança” (Neves, 2004, Castro, 2007 e Prioste, 2009), é um<br />

pretexto e não correspon<strong>de</strong> à nossa realida<strong>de</strong>.

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