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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 210 de 520
O facto de praticar esta modalidade e ser apaixonado pela baliza, jogando Futebol
como guarda-redes, onde iniciei a carreira aos 6 anos de idade e prolongando-se até á
actualidade levou-me ao desejo de aprofundar o treino do guarda-redes. Este interesse pela
posição de guarda-redes surgiu desde muito cedo, sendo então, uma das minhas prioridades
e escolhas, despertando-me, hoje em dia, curiosidade em relacionar todos os
conhecimentos que aprendi ao longo do percurso académico com aqueles que vivenciei e
vivencio na minha carreira desportiva
2. PROBLEMA
Não se pode ver o exercício de treino do guarda-redes de uma forma isolada, em que
temos os cones, as barreiras, as cordas os elásticos, e se fazem 10 saltos para sair a um
cruzamento agarrando a bola com as duas mãos. Não sei onde é que está a especificidade do
exercício nem muito menos onde é que está a validade ecológica.
Com esta afirmação não pretendo condenar fazer os 10 saltos, nem as cordas, nem
os cones, etc…, nem muito menos trabalhar exercícios de cruzamento, mas sim questionar
como é que devem ser feito os 10 saltos e como é que devem ser feitos os cruzamentos.
Será que têm de ser feito os 10 saltos Como é que o guarda-redes reage a um cruzamento
durante o jogo, será que faço o cruzamento das formas semelhantes aquelas que acontecem
no jogo, será que o meu cruzamento no treino permite que o guarda-redes trabalhe o
comportamento que normalmente faz em competição Isto sim, parece-me, mais
importante identificar do que a quantidade dos 10 saltos.