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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 453 de 520
escolas não possuírem um piso com condições para a prática da modalidade, referindo ainda
que os pisos dos polidesportivos junto às escolas são normalmente de asfalto, situação que
os torna inadequados a todos os níveis desde a segurança e durabilidade (degradação muito
acelerada) ao ponto de vista pedagógico e psicológico (a cor e a abrasividade provoca
insegurança ao aluno).
Outra justificação para a não abordagem da patinagem na escola é o facto de as rodas
riscarem o piso, situação que tal como refere Batista (2002), é uma ideia errada que
permanece enraizada nos gestores das instalações desportivas desde a altura em que as
rodas eram de ferro ou de madeira. Nos dias de hoje e pelo facto das rodas serem de
borracha essa observação não faz sentido.
O facto dos patins serem vistos por alguns pais e até mesmo por alguns professores como
causadores de quedas e acidentes é outro dos problemas apontados para a abordagem da
modalidade na escola.
Outro factor de registo e que é uma das principais razões do surgimento deste trabalho é a
falta de conhecimento que existe sobre a modalidade pela população e até mesmo pelos
professores de Educação Física tal como refere Lopes (2000).
Possíveis soluções para os problemas na abordagem da patinagem
É necessário desde já, tal como refere Lopes (2000), desmitificar o facto dos patins serem
elementos causadores de riscos e portanto de degradação das instalações desportivas
implementando a ideia, na população em geral e principalmente no seio dos gestores
desportivos, que o patim é compatível com vários tipos de piso. Não riscam nem danificam o