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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 Página 110 de 520
A dinâmica ecológica da acção, transpõe largamente as fronteiras das dimensões:
estratégica, táctica, técnica, psicológica, biológica, cultural, económica, social ou outras. A
eficácia da acção, como a entendemos, decorre da emergência fractal ecodinâmica, das
multi-dimensões que topografam o constructo do rendimento desportivo. A acção em si, é
auto-referente da preponderância de uma(s), comparativamente a outra(s). Nesta caológica,
não existe uma acção estratégica, uma acção táctica, uma acção …, melhor que outra, existe
sim, de acordo com a criticidade caóica (Caldeira, 2008), a emergência de uma pela
dormência de outra.
Toda a acção, autónoma e interdependente, é criticamente emergente, do todo retroproactivo
das acções-decisões. Reclamando uma coordenação auto-eco-poética das autoeco-acções-percepções
directas e indirectas. Decorre daqui, a topologia de uma espécie de
hologénese organizacional, impondo uma reforma de pensamento e praxis
substantivamente divergente do normalmente institucionalizado.
2.2. Decisão na acção: acção na decisão
Do mar das nossas incertezas uma dúvida emerge das outras: Será que a acção acontece
separado da decisão, é possível agir sem decidir e/ou é possível decidir sem agir Pensamos
que a decisão e a acção estão conectadas, paradoxalmente são faces de um mesmo corpo
ecologizado. Na interactividade dos atractores atleta e contexto auto-eco-organiza-se a
acção-decisão. A estratégia para compreender esta ideia, passa, por compreender que a
decisão-acção, são ecodimensões fluidas do fractal Homem (Caldeira, 2008).
Urge reformar o pensamento segundo o qual toda acção é subsequente à decisão. O
habitual no desporto, é que, a acção-decisão configure uma ideia de emergência, uma ideia