08.02.2015 Views

Livro de ATAS_Desporto e Ciência 2011.pdf - DigitUMa

Livro de ATAS_Desporto e Ciência 2011.pdf - DigitUMa

Livro de ATAS_Desporto e Ciência 2011.pdf - DigitUMa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Atas/Proceedings Seminário <strong>Desporto</strong> e Ciência 2011 Página 155 <strong>de</strong> 520<br />

Se queremos mesmo equacionar a mudança é preciso que consigamos levantar as questões<br />

acerca do que se faz e do que não se faz. Não se po<strong>de</strong> partir do pressuposto que está certo.<br />

Tudo <strong>de</strong>ve ser passível <strong>de</strong> ser discutido. Diríamos mesmo que quando se tem a certeza,<br />

provavelmente é porque está errado.<br />

Não se po<strong>de</strong> continuar com seguidismos acéfalos, só porque x, y ou z disse, ou porque<br />

sempre se fez assim…<br />

Ora, hoje em dia ainda há a lógica “do primeiro tens <strong>de</strong> saber isto … <strong>de</strong>pois logo pensas …”.<br />

Outra lógica: “Resolve lá este problema …”. A pessoa vai à procura <strong>de</strong> como o po<strong>de</strong> resolver<br />

…<br />

É necessário ter/<strong>de</strong>senvolver um sentido crítico. Temos <strong>de</strong> analisar, por em causa e testar<br />

(os outros, nós próprios, os processos, os instrumentos, …). Temos <strong>de</strong> sair do conhecimento<br />

para estar nas dinâmicas. Contudo, para que isso seja possível, é fundamental apren<strong>de</strong>r a<br />

montar estratégias e não apenas a “saber acontecimentos”.<br />

Não basta dizer que estamos em “Bolonha” e <strong>de</strong>pois quase tudo ficar na mesma (as Salas <strong>de</strong><br />

aulas; os Horários; as Turmas; a Avaliação; os Programas (conteúdos em vez <strong>de</strong><br />

comportamentos); os Projectos educativos; o Plano curricular <strong>de</strong> turma, etc.).<br />

Diz-se que se preten<strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> mudança mas no essencial continua-se a preparar<br />

para o passado.<br />

Não é um processo fácil, até porque não nos po<strong>de</strong>mos esquecer que é normal resistirmos à<br />

mudança e não nos atrevermos a entrar por caminhos <strong>de</strong>sconhecidos on<strong>de</strong> per<strong>de</strong>mos as<br />

seguranças que temos. Nomeadamente, <strong>de</strong>vido: à incomensurabilida<strong>de</strong> entre paradigmas,<br />

aos interesses instalados, ao receio do novo, ao medo da inovação e em muitos casos à mais<br />

pura ignorância…

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!