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Livro de ATAS_Desporto e Ciência 2011.pdf - DigitUMa

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Atas/Proceedings Seminário <strong>Desporto</strong> e Ciência 2011 Página 118 <strong>de</strong> 520<br />

energia que permite buscar a mudança, sendo que, mudança é caos e caos é criativida<strong>de</strong>, no<br />

seu estado mais puro e radical.<br />

A criativida<strong>de</strong> como a vida também se apren<strong>de</strong>. Rosnay (1984) afirma, “Os caminhos da vida<br />

são também e sobretudo os caminhos da criação” (p. 197). Assim, a vida é criativida<strong>de</strong> e a<br />

criativida<strong>de</strong> é vida, opondo-se frontalmente a um entendimento causal <strong>de</strong> programa <strong>de</strong><br />

acção, reduzindo a realida<strong>de</strong> complexa do <strong>de</strong>sporto, a um conjunto cronogramático <strong>de</strong><br />

cenários futuros que muito provavelmente, estão fadados a não acontecer, <strong>de</strong>pletando<br />

recursos extremamente importantes na edificação do novo, do inusitado, em suma, do<br />

homem. Como diria Manuel Sérgio (2003), à que discernir um novo conceito <strong>de</strong> Homem, <strong>de</strong><br />

tentar dizer sobre ele o que ainda não foi dito. Reforçada pela i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Bachelard (1996)<br />

quando enuncia que o ser homem é um ser <strong>de</strong>sfixado.<br />

O atractor acção-<strong>de</strong>cisão, no campo <strong>de</strong> atracção da imaginação criativa, constituem a<br />

essência mais profunda e maravilhosa que mais aproxima o atleta <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>sporto on<strong>de</strong><br />

celebra a festa do Homem. Fun<strong>de</strong>ada numa caoicológica <strong>de</strong> ruptura, <strong>de</strong> conexão, <strong>de</strong><br />

transgressão e <strong>de</strong> insurreição com o velho, transitando <strong>de</strong> uma autopoésis para uma<br />

ecopoésis <strong>de</strong> homem (Cal<strong>de</strong>ira, 2008). É mais seguro explorar e reconhecer do que<br />

transgredir, mas é mais belo transgredir que reconhecer (Moles, 1995). Este campo <strong>de</strong><br />

vonta<strong>de</strong>s ressoa na profundida<strong>de</strong> da acção pró-criativa da <strong>de</strong>cisão, <strong>de</strong>formando a curva do<br />

espaço-tempo <strong>de</strong> fase, para auto-eco-organizar uma nova ramificação da árvore fractal da<br />

homeodinâmica interactiva da acção <strong>de</strong>sportiva.<br />

Mergulhando mais a fundo no mar das nossas incertezas, uma dúvida nos assalta logo à<br />

partida: Será que o <strong>de</strong>sporto, faz-nos caminhar na espiral <strong>de</strong> transformação da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>

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