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Livro de ATAS_Desporto e Ciência 2011.pdf - DigitUMa

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Atas/Proceedings Seminário <strong>Desporto</strong> e Ciência 2011 275 <strong>de</strong> 520<br />

níveis <strong>de</strong> prática <strong>de</strong>sportiva. A interacção social e as melhorias na saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> uma<br />

vida activa foram preditivas do bem-estar subjectivo. (Meteur & Curtis, 1993).<br />

Já em indivíduos com excesso <strong>de</strong> peso e obesos, constatou-se que o envolvimento em<br />

activida<strong>de</strong>s físicas e <strong>de</strong>sportivas agradáveis, geradoras <strong>de</strong> prazer po<strong>de</strong>riam assegurar a<br />

continuida<strong>de</strong> nas mesmas, com amplos reflexos na auto-estima, na saú<strong>de</strong> e no bem-estar<br />

subjectivo (Berger, 2004). Num dos escassos estudos efectuados, Cashin et al. (2008)<br />

analisaram a relação entre os níveis <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> física auto relatada e o bem-estar mental<br />

em reclusos australianos.<br />

Níveis inferiores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sesperança foram revelados em reclusos com hábitos regulares <strong>de</strong><br />

activida<strong>de</strong> física quando comparados com outros, se<strong>de</strong>ntários.<br />

Num estudo efectuado por Jadhav & Havalappanar (2009) constatou-se que o yoga e a<br />

meditação contribuíram para a melhoria do BES e para a diminuição da ansieda<strong>de</strong>. Ainda<br />

sobre o efeito do yoga na capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta aos efeitos negativos da prisão, Rucker<br />

(2005), num estudo exploratório com a duração <strong>de</strong> três meses que contou inicialmente com<br />

21 reclusos, on<strong>de</strong> apenas 10 terminaram esse programa, constatou melhorias na gestão do<br />

stress, no relaxamento, auto-regulação e no controlo <strong>de</strong> emoções negativas como a raiva.<br />

García et al. (2009) num estabelecimento prisional <strong>de</strong> alta segurança Espanhol, observaram<br />

os efeitos da AF juntos dos reclusos, durante dois anos. As ilações apontaram para a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocupação dos tempos livres através da AF, uma vez que esta permitia a<br />

libertação <strong>de</strong> emoções negativas, como a raiva e a frustração, promovia a interacção social e<br />

o relaxamento.<br />

Posto isto, e tendo em conta que a conjugação <strong>de</strong> factores como o ambiente prisional e a<br />

personalida<strong>de</strong> dos reclusos (ansieda<strong>de</strong>, baixa tolerância à frustração, impulsivida<strong>de</strong>) po<strong>de</strong>

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