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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 200 de 520
moderada a vigorosa e da AF paterna de baixa intensidade em relação à AF dos seus filhos.
Fazemos referência ainda ao estudo de Bois, Sarrazin, Brustad, Trouilloud, & Curye (2005)
apesar de não referirem intensidades da AF, apresentaram correlações de 0,30 em relação à
AF materna contra apenas 0,09 da AF paterna.
Kahn et al. (2008) e Anderssen, Woldb, e Torsheimb (2006) utilizaram modelos de regressão
para analisar esta relação apresentando valores também muito reduzidos, apoiando que a
influência que a AF dos pais sobre a AF dos seus filhos é reduzida.
No conjunto dos trabalhos revistos verificamos que os resultados são contraditórios.
Embora alguns estudos não encontraram associação entre a AF dos pais e a AF das crianças e
adolescentes, outros, apresentaram associações positivas. Os resultados evidenciam a
existência de uma influência familiar na prática de AF em função do género dos filhos e
progenitores. Vários estudos apontam para o facto de AF da filha estar mais relacionada com
a AF da sua mãe, assim como a AF dos filhos rapazes, embora com menor expressão, estar
mais relacionada com a AF do pai.