Livro de ATAS_Desporto e Ciência 2011.pdf - DigitUMa

Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 209 de 520
Sabendo da dificuldade actual em obter formação no Treino Especifico de guardaredes,
pela carência de Cursos de Treinadores de guarda-redes, em que raramente se
disponibiliza profissionais que dominem os conhecimentos específicos para este treino,
torna-se urgente discutir e analisar como se deve treinar um guarda-redes para que este
esteja individualmente preparado.
Pereira (2009) refere que, relativamente ao treino do guarda-redes existem temas
que não são habitualmente debatidos: Como se faz, quem o deve fazer e quais as
preocupações que se deve ter, tanto durante a semana, como ao longo das semanas
Esta é uma temática pouco explorada e o que existe é sobretudo uma reprodução de
exercícios de treino específico, que são aplicados por vezes em contextos e alturas erradas,
tendo muitos deles pouca validade ecológica pois pouco ou nada têm a ver com a realidade
do jogo e com os comportamentos adequados que se pretende que o guarda-redes tenha
durante a competição.
O que acontece nesta área, é uma grande envolvência de conteúdos e de exercícios
de treino de guarda-redes, relacionados com a velocidade, com a força, e com a resistência.
Pereira (2009) dá vários exemplos e assegura que estes conteúdos se baseiam no papel da
psicologia, da aprendizagem motora, da tomada de decisão, e da velocidade de reacção.
Aquilo que normalmente se houve falar no Futebol é que o guarda-redes tem uma
importância fundamental para a equipa, pois a segurança e a qualidade nas suas
intervenções são determinantes para o resultado final. Um erro cometido pelo guarda-redes
pode ser fatal para a equipa. Se se pretende uma excelência do guarda-redes em jogo,
parece-me importante haver uma especificidade do treino sustentado pelos CDC