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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 336 de 520
Alguns estudos realizados anteriormente na Região Autónoma da Madeira, nomeadamente
Neves (2004) e Prioste (2009), no 3º Ciclo do Ensino Básico, e Castro (2007), no 2º Ciclo do
Ensino Básico, demonstraram haver dificuldades na abordagem da Dança no âmbito da
Educação Física (EF).
No que concerne à abordagem desta matéria, Neves verificou que, em 2004, 69% dos
professores de EF não a abordavam. Em 2007, Castro constatou que essa percentagem era
menor (64,6%), no entanto os dados continuavam a ser preocupantes. Mais tarde, em 2009,
Prioste aferiu que 40,6% dos docentes continuava a não abordar Dança nas suas aulas.
No que diz respeito às resistências encontradas, estas são semelhantes nos estudos
anteriormente mencionados.
Segundo Neves (2004), Castro (2007) e Prioste (2009), a principal causa pela qual os
professores não abordam Dança na escola é a “falta de bases”. Outras razões apresentadas
foram: “programa demasiado extenso”, “não faz parte do programa anual das modalidades
a abordar”, “os alunos não gostam de Dança”, “não gosto de Dançar”, “falta de condições” e
“falta de jeito”.
Assim, neste trabalho, iremos apresentar algumas propostas para a abordagem da Dança na
EF, nomeadamente no que concerne à rentabilização dos recursos existentes e à utilização
de instrumentos favoráveis à aprendizagem/formação dos alunos. Pretendemos ainda
desmistificar algumas das crenças acima referenciadas
ii. DESENVOLVIMENTO
Dança nos programas de EF