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Livro de ATAS_Desporto e Ciência 2011.pdf - DigitUMa

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Atas/Proceedings Seminário <strong>Desporto</strong> e Ciência 2011 Página 130 <strong>de</strong> 520<br />

Se até há algum tempo, a realização <strong>de</strong> uma expedição com fins exteriores ao homem, como<br />

por exemplo <strong>de</strong> carácter geográfico ou <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> um território faziam sentido, hoje<br />

com os meios disponíveis como por exemplo, os satélites, GPS, entre outros, <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ter<br />

nexo a intervenção directa do homem para cumprir este tipo <strong>de</strong> objectivos.<br />

Aparece então um outro tipo <strong>de</strong> expedições em que os objectivos já não são<br />

exteriores ao homem, mas passam sim, pela exploração do próprio homem (apesar disto já<br />

acontecer no passado, sempre houve dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> assumi-lo como tal).<br />

Como nos diz Jon E. Lewis acerca dos objectivos das expedições nos nossos dias “Stimulating<br />

the mo<strong>de</strong>rn adventurer is the exploration of an entirely different objective – the self in<br />

extremis. The proof of this is childishly easy, for almost all expeditions in the last hundred<br />

years has, strictly speaking, been unnecessary, neither opening up new tra<strong>de</strong> routes nor<br />

tracts of land to the touch “civilization”. (Lewis, 2000, p.XI).<br />

Paralelamente a esta tendência, temos também a generalização <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s "A<br />

l'horizon 2000, faire le tour <strong>de</strong> la planète ce n'est plus le bout du mon<strong>de</strong>. Les candidats au<br />

voyage sont <strong>de</strong> plus en plus nombreux à mettre leur pas dans ceux <strong>de</strong> Paul Morand, don’t<br />

l'ombre flotte sur le pont <strong>de</strong>s grands transatlantiques, ou suivre la trace <strong>de</strong> Pierre Loti, sur<br />

les rives colorées du Bosphore. Partir, s'éva<strong>de</strong>r, s'aventurer, se dépayser, est sans doute le<br />

rêve le plus partagé aujourd'hui." (Le Figaro Magazine, 1999, p.15).<br />

Mas afinal em que é que se baseia a atracção por este tipo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s Quais os<br />

benefícios que po<strong>de</strong>mos encontrar ao realizá-la Qual o seu valor formativo<br />

Hoje há um conjunto <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>s e competências consensuais quando se fala da<br />

formação dos indivíduos para a sua vida activa e que, como vimos, estão presentes na

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