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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 Página 117 de 520
macromicro-comportamentos determinam, ao homem-atleta, um cuidado acrescido na
qualidade das aprendizagens, relativamente à procura incessante da auto-superação, num
contexto singular de excelência. A nossa ideia, emergente da amálgama intuitivamente
reflectida desta “complexidade”, configura, no epicentro ressonante da acção-decisão, uma
exploração homeodinâmica da realização.
O desporto, nesta ecossitémica de entendimento, é vivido como oportunidade de ser
sentido de vida, de ser desequilibrado de ser eu no colectivo de ser. O desporto (re)afirmase
como uma onda fractal no metafractal da vida socioecológico, é o representante radical
que melhor expressa a excelência criativa, imaginando e recriando (des)continuamente
novos nichos, novas formas de jogar, viver, agir e decidir, decantando uma visão evolutiva
ressonante das affordences de um atleta assimptotico.
Compreender o fluxo criativo, nos mais diversos estágios de acção-decisão, significa também
compreender que certas soluções vêm à luz por mero acaso, ou como resultado de
mecanismos inconscientes. O iceberg caóico do desporto, é subjectivo de um corpo invisível
metamorfoseado pela objectividade visível, da complexidade dinâmica da sua intenção
performativa de sentido ético ou melhor eco-ético.
No desporto, vida e morte, sucesso e fracasso são faces de uma mesma multi-face, a
diferença arquitecta-se na presença ou ausência de energia. Assim, a acção-decisão deverá
compreender-se como uma organização ecodissipativa, sendo que, a relação interactiva com
o meio constitui-se como a bacia de atracção de onde emerge os comportamentos, mais ou
menos eficazes, da equipa e/ou atletas. Neste sentido, avocamos a vida desportiva como a