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Livro de ATAS_Desporto e Ciência 2011.pdf - DigitUMa

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Atas/Proceedings Seminário <strong>Desporto</strong> e Ciência 2011 238 <strong>de</strong> 520<br />

sensivelmente a meio da piscina, do lado mais próximo possível da pista on<strong>de</strong> nada o atleta<br />

a ser observado. As imagens serão recolhidas nas provas <strong>de</strong> 100 e 200 metros nas técnicas<br />

<strong>de</strong> nado crol e costas. As filmagens no plano lateral serão efectuadas na primeira parte da<br />

prova: primeiros 50 metros na prova <strong>de</strong> 100 metros e primeiros 100 metros na prova dos<br />

200 metros sendo as filmagens efectuadas num plano frontal/retaguarda, realizadas nas<br />

segundas partes das provas. Esta opção <strong>de</strong>ve-se ao facto <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rmos obter imagens com o<br />

atleta ainda sem gran<strong>de</strong>s níveis <strong>de</strong> fadiga, no início da prova. Os erros típicos do nadador, a<br />

existir, estarão patentes, em toda a prova, como por exemplo entradas e saídas da mão<br />

extemporâneas (um pouco à frente ou um pouco atrás do local mais indicado) e portanto<br />

serão visíveis nesta fase e mais facilmente perceptíveis num plano lateral. Por outro lado,<br />

erros relacionados com faltas <strong>de</strong> alinhamento lateral e fraco rolamento dos ombros,<br />

aparecem <strong>de</strong> forma mais exuberante em estados <strong>de</strong> fadiga mais acentuados, o que acontece<br />

na segunda parte da prova e é mais facilmente <strong>de</strong>tectável quando se observa o nadador no<br />

plano frontal.<br />

Adoptámos o método da observação directa sistemática por ser aquele que mais se a<strong>de</strong>qua<br />

ao nadador jovem, pois permite uma avaliação mais objectiva e uma classificação dos<br />

comportamentos observados, permitindo melhorar a percepção do movimento realizado,<br />

<strong>de</strong>stacando os pontos críticos e as respectivas relações <strong>de</strong> inter<strong>de</strong>pendência, <strong>de</strong> modo a<br />

ensaiar novas soluções e reformular as estratégias adoptadas (Cunha, 1999).<br />

Segundo este autor, quando se fala <strong>de</strong> observação directa sistemática, colocam-se certas<br />

questões, às quais <strong>de</strong>veremos dar resposta, como po<strong>de</strong>mos ver no quadro que se segue<br />

Quadro 1 - Observação Directa Sistemática (Cunha, 1999).

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