Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

escolas d'artes e officios, e milhares de escolas indigenas puras e simples.
Seria necessario tambem tratar de espalhar entre os indigenas uma in-
strucçáo technica, agricola e industrial muito elementar, mas muito posi-
tiva, sobre n alternativa intelligente das colheitas, o emprego dos adubos,
do gradador, do trabalho do fcrro e da madeira ; só assim se conseguirá ao
fim de largo tempo dttr um impulso definitivo á expansáo da Argelia. D
Embora nos ultimos tempos o governo francez tenha inserido no orçamento
da Argelia verbas in:~is importantes, destinadas & instriicçHo indigena, Q
provavcl que nada de verdadeiramente util r: efficaz se obteiilia, sem o in-
dispensnvel regresso ao ensino primario bilingna, e sem uma reorganisac;ao
pratica c completa do ensino agricoIa e profissional.
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Tunisia
. N'esta colonia de prOt~~t0rad0, o elemento indigena, ao invez do que
acontece na Argelia, tem demonstrado uma grande tendencia para frequentar
os estabelecimentos de ensino, mostrando-se geralmente sequioso
de cultura occidental. O ensino primario é feito nas escolas alkoranicas ou
kuttabes, nas escolas primarias francezas, e nas escolas bilinguas que n'esta
colonia se teem desenvolvido com excellentes resultados.
O ensino feito nos kuttnbes é meramente religioso e, em regra, mesmo
depois de longa frequencia, é raro que os seus alumnos adquiram conhecimentos
aproveitavcis da lingua arabe. Os tiinisinos cultos e educados resol-
veram ultimamente reorganisar este ensino, melhorando-o sob os pontos de
vista da instrucção e das condiçóes hygienicas dos alumnos. Assim os novos
programmas incliiiráo: leitura, escripta e grammatica arabe, recitação e
commentario do AlkorRo e dos mais celebres escriptores arabes, e noçóes
de moral e ttieologia musulmana. Os kuttnbes qiie se forem successivamente
reorganisando deverão estabelecer-se nos locaes e edificios das escolas bilingiias,
fi~nccionando coino annexos d'essas escolas. Os musulmanos qiie regerem
os kuttabes deverão fazer previamente o curso da escola normal indigena
de Tunis, Et/~c?ibin, onde lhe3 serno conferidos os certificados (ettatwiri) de
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