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Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

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POLITIC.4 INDIGENA<br />

-- - .<br />

Serra Leôa, Nigeria e Lagos teem-se adoptado siiccessivas medi<strong>da</strong>s para<br />

restringir a sahi<strong>da</strong> <strong>de</strong> trabalhadores contractados, e para dificultar o seu<br />

recrutamento.<br />

A regnlamentaçáo e taxas <strong>de</strong> emigraçiio qiie, provenientes d'estas<br />

leis, entravaram o recriitamento <strong>da</strong> infio d'obra indigena nas possessóes<br />

inglezas do golplio <strong>da</strong> Giiiné, faziam <strong>de</strong>rivar <strong>de</strong> tal modo a procura <strong>de</strong><br />

emigrantes pnra a Costa <strong>de</strong> Marfim, que o governatlor d'esta colonia fran-<br />

ceza <strong>de</strong>cretou em 11 <strong>de</strong> janeiro tle 1894 qiie o recrutamento dos emigrantes<br />

só se po<strong>de</strong>ria fazer com auctorisaçáo especial do governador ou do seu<br />

representante, e lançou uma taxa <strong>de</strong> 25 francos sobre ca<strong>da</strong> emigrante, a qual<br />

<strong>de</strong>via ser paga pelo agente assalariador antes do embarqiie. Mais tar<strong>de</strong><br />

celebrou-se entre esta colonia e a Costa do Ouro um 9)todits viu~ndi,<br />

redil-<br />

zindo a taxa <strong>da</strong> emigraçíio a dois francos.<br />

Xo Senegal tambem foram adopta<strong>da</strong>s rigorosas medi<strong>da</strong>s restrictivas<br />

<strong>da</strong> exportaçiio <strong>de</strong> traballiatlores pelo <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> junho tle 1895.<br />

Nas 1ndi:ts 0rieiitiií.s Xeerlan<strong>de</strong>zau, jB pela or<strong>de</strong>nança <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> outii-<br />

bro <strong>de</strong> 1872, o governo :~cloptára medi<strong>da</strong>s para fiscalisar e reprimir o trans<br />

porte dos indigenas para o estrangeiro, sobretiido com o fiin <strong>da</strong>s peregri-<br />

naçóes a Mecca. Essa or<strong>de</strong>nança passoii a applicar-se ao transporte dos<br />

immigrantes estrangeiros por <strong>de</strong>terminação legal <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1887;<br />

e, em 39 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1887, em segui<strong>da</strong> a uma numerosa emigração java-<br />

neza para Suriiiarn o governo prohibiu expressamente o recrutamento dos<br />

indigenas para -t\rfw eml)regados fora <strong>da</strong>s ilhas neerlan<strong>de</strong>zas, sanccionando<br />

esta <strong>de</strong>terminai, io com penas severissimas<br />

O mesmo <strong>de</strong>creto reserva, porém, ao governador geral a facul<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> levantar esta interdicqáo, excepcionalme~~te,<br />

por um periodo limitado,<br />

quando as circnmstancias reconheci<strong>da</strong>mente o aconselhem.<br />

Em novembro <strong>de</strong> 1876 a Inglaterra prohibiu o recrutamento <strong>de</strong> culis<br />

indianos para a Guyana franceza, allegando a insal~ibri<strong>da</strong>dc d'aquella colo-<br />

nia; e em 1SK2 estendia essa medi<strong>da</strong> 6, sahi<strong>da</strong> <strong>de</strong> emigrantes para a Re-<br />

unino cujas aiictori<strong>da</strong><strong>de</strong>s se nao tinham querido siibmetter tí forma <strong>de</strong> pro-<br />

tecçHo aos irnrnigrantes que :i Inglaterra (pieria impor aos paizes <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino,<br />

como coiidição sine qicn n»,z pHr& tolerar o recriitamento dos culis hindús.

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