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Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

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REGIMES DA MÃO D'ORRA LOCAL 245<br />

regimen do contracto livre, instigando indirectamente a offerta <strong>de</strong> traba-<br />

lho pelos regulameritos e estimulos que náo <strong>de</strong>gra<strong>de</strong>m no sentimento indi-<br />

gena essa nobilissima condiçáo humana, reduzindo-a á cathegoria aviltante<br />

d'iima imposi(;áo appoia<strong>da</strong> no direito do mais forte.<br />

Methodox indirectos<br />

Educação profissional. - Quando estudAmou a condiçZo moral e<br />

intellectiial dos indigenas, e <strong>de</strong>senvolvemos largamente o thema impor-<br />

tante <strong>da</strong> sua educaçáo, tivemos ensqjo <strong>de</strong> realçar a importnncia primor-<br />

dial do ensino profissional, consi<strong>de</strong>rando-o uma <strong>da</strong>s mais soli<strong>da</strong>s bases em<br />

que <strong>de</strong>ve assentar a futura estructiira sociologica <strong>da</strong>s populaçóes inclinenas.<br />

Sob o aspecto eco~iomico, n5o iremos adduzir novamente as razóes já<br />

exposta:, que evi<strong>de</strong>nce~am as melliorias materiaes resultantes <strong>da</strong> educaçáo<br />

profissional, que í! o unico meio seguro e <strong>de</strong>finitivo <strong>de</strong> generalisar na socie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

indigena o habito <strong>de</strong> trabalhar, esse capital factor <strong>de</strong> riqueza e <strong>de</strong><br />

regeneraçáo social. Pensêmos bem. Sem trabalho não ha colonias, c sem educac;áo<br />

profissional nko ha trabalho proficilo e p;:trantido.<br />

Nko nos limitemos a supprir ás exigencias do momento actual sem<br />

preparar so1id:rmeiite as garantias fiitiiras. Em to<strong>da</strong>s as epochas e em to<strong>da</strong>s<br />

as coisas foi bempre preferivel camiiiliar lentamente iiin-; com segurança,<br />

a progredir r'lpi<strong>da</strong>rnente sem appoio seguro. O que se 1)fbr(!(s t'ni 'eloci<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

ganha-se em resistencia, em soli<strong>de</strong>z e em estal)ili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Na historia <strong>da</strong> colonisaçáo ha exemplos bem frisaiites. X h colonias <strong>de</strong><br />

escravos nionopolisadoras do assucar foram ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iros pur-sang, fornecendo<br />

uma corri<strong>da</strong> brilliante e um lucro avultado aos proprietarios, mas per<strong>de</strong>ndo<br />

rapi<strong>da</strong>mente o folcgo e cahindo breve no marasmo econoniico em qiie teem<br />

jazido.<br />

Na trrt)ectorifi sinusoi<strong>da</strong>l <strong>da</strong> evol~iyao<br />

economica <strong>da</strong>s colonias a varia-<br />

ção <strong>da</strong> or<strong>de</strong>na<strong>da</strong> 4 tanto menor, quanto mais lento e firme tiver sido O <strong>de</strong>s-

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