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Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

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442 POLITICA INDIGENA<br />

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ct,os do sul, publicou a portaria <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1896, que cfeterminou o<br />

seguinte :<br />

1." Que o imposto annnal <strong>de</strong> palhota nos districtos <strong>de</strong> Lourenço<br />

Marqiies, G~za e Moçarribiqiie passasse a ser <strong>de</strong> 25600 reis ou meia libra<br />

em ouro, exceptuando-se a Ares <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> T~ourenço.DIarques, on<strong>de</strong> o<br />

imposto seria <strong>de</strong> i$600 reis ou libra e meia eiri ouro por palhota.<br />

2.0 Que, durante dois annos, no ilistricto <strong>de</strong> Inhambane, na iirea<br />

dos regulatos fieis e ciiie já pagavam imposto ant,es <strong>da</strong> cainpanha, fosse<br />

manti<strong>da</strong> a taxa <strong>de</strong> 1$350 reis.<br />

Estas taxas foram altera<strong>da</strong>s em Mogambiqiie: (I) pelo <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 17<br />

<strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1901, no qual o Sr. Conselheiro Teixeira <strong>de</strong> Sousa, f~in<strong>da</strong>do<br />

nas circnmstancias penosas <strong>da</strong> crise agricola e alimenticia que esse districto<br />

atravessara, reduzia provisoriuinente a.2$000 reis a respectiva contribuição<br />

indigena. Nos districtos do si11 as taxas <strong>de</strong> 18!11i continiiaram vigorando at6<br />

1907, sendo altera<strong>da</strong>s pelo governador geral, Conselheiro Freire dlAndra<strong>de</strong>,<br />

que elevou o imposto a uma libra por anno e por palhota em todo o territorio<br />

a oeste do rio Limpopo. Este a~igrnento foi imposto pela necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> equilibrar o estado financeiro <strong>da</strong> colonia, c11,jas receitas diminuiam, e,<br />

embora bastante elevado, náo é incomportavel com a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> contributiva<br />

dos indigenas. A melhor prova d'isso est,A no facto <strong>da</strong> sua colrança se<br />

ter <strong>de</strong>s<strong>de</strong> essa <strong>da</strong>ta continuado a realisar sem a menor difficu1d:i<strong>de</strong>. 1)e resto,<br />

este augmento <strong>de</strong> 60 "i,, tio quantitativo do imposto foi geralmente I~em<br />

acceite pelos indigenas, 'i,ist,o que coincidiu e serviu <strong>de</strong> compensaq&o á snppressRo<br />

<strong>da</strong> prktica immoral do chihnlo, a (pie já nos referimos quando estu<strong>da</strong>mos<br />

o trabalho obrigatorio, e que era <strong>de</strong>test,a<strong>da</strong> pelos natiiraes.<br />

() imposto <strong>de</strong> palhota 6 a mais rendosa contribiliçFio <strong>da</strong> provincia <strong>de</strong><br />

Moçambiqne.<br />

O orçamento para 1908-1909 calcula o sei1 rendimento em reis<br />

1.360.000$000. Nos territorios <strong>da</strong> C. &I. existem a par o ~ni~ssoco e o irn-<br />

(I) Esta alteracão não se applicoii a to<strong>da</strong> a provincia, como diz o Sr. Ciinha<br />

Gonqal\.es no seti citado livro, nias sim apqnas ao districto <strong>de</strong> Moçambique.

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