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Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

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412 POLITICA INDIGENA<br />

. . -<br />

individiial é ain<strong>da</strong> siisceptivel <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, sem que <strong>de</strong> fórma<br />

alguma seja necessario prejudicar as comniuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se proce<strong>da</strong><br />

em larga escalla ao esta1)elecimento perfeito <strong>da</strong> irrigaçRo que iria valorisar<br />

gran<strong>de</strong>s superficies territoriaes, ain<strong>de</strong>i, hoje absoliitament,e improductivas.<br />

Conclusóes geraes<br />

Coino ,já tivemos occasiáo <strong>de</strong> dccentuar quando estudámos a condição<br />

juridica e politictt <strong>da</strong>s popultlçBes iri(1igenas <strong>da</strong>? colonias, os direitos conce-<br />

didos aos indigclnas teem necessariamente <strong>de</strong> ser proporcionaes a o seu<br />

estado sociologico e nivel intellectiial.<br />

O regimen a qiic <strong>de</strong>ve ser sujeita a proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> indigena, não po<strong>de</strong><br />

pois exorbitar <strong>da</strong> regra, e se, por um lado, 6 <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> quem colonisa, ga-<br />

rantir rigorosamente ROJ indigenas os direitos <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>rivados<br />

dos costumes locaes, unicos qiie elles comprehen<strong>de</strong>m e agra<strong>de</strong>cem, procu-<br />

rando fazê-los evoluciontrr por processo gradual e lento para um estadio<br />

economico e sociologico superior, por outro lado é indispensavel não exce-<br />

<strong>de</strong>r o alvo, exagerando a liber<strong>da</strong><strong>de</strong> e o egualitarismo <strong>da</strong> lei no intuito <strong>de</strong><br />

promover uma unificação absur<strong>da</strong> ou utopica.<br />

No seu tral~alho<br />

já citado, o Sr. Moreira Feio escreve a este respeito<br />

o seguinte : K( )r:i se p-eten<strong>de</strong>rmos fundir e unificar estes mesnios elementos<br />

pela iiniformi<strong>da</strong>dt> <strong>da</strong> legislação, chegaremos ao absurdo <strong>de</strong>, oii negar a<br />

uns a part,icip:i,.,io <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as immuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, confortos, regalias e foros<br />

que representani o patrimonio <strong>da</strong> humani<strong>da</strong><strong>de</strong> pela conquista <strong>da</strong> civilisaçáo,<br />

ou <strong>de</strong> conce<strong>de</strong>r 1. impi,r a outros d'aquelles elementos commodi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que<br />

não pe<strong>de</strong>m, necti--;i<strong>da</strong><strong>de</strong>s que <strong>de</strong>sconhecem, facul<strong>da</strong><strong>de</strong>s qiie <strong>de</strong>sprezam, obri-<br />

gaç6es e direit t,l: que níto po<strong>de</strong>m cumprir nem sabem fruir; e qualquer<br />

d'estes absurdos, sem inquirir qiial o maior, importa evitar por contrario<br />

e opposto a todos os principias sociolagicos, civilisadores e humanita-<br />

rios. »

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