07.06.2013 Views

Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

CREDITO<br />

----<br />

risariam com o seu fiinccionamento e apren<strong>de</strong>riam a apreciar as siias van-<br />

tagcne.<br />

A par <strong>da</strong> previclcncia é indispensavel crear ou fortalcccr o credito,<br />

iniciando a educaçáo economica dos indigcnas. Com effeito, o credito, ctljo<br />

emprego sensato e pru<strong>de</strong>nte garante o aiigmento <strong>da</strong> riqueza, condLiz tam-<br />

bem frequentemente 6 ruina quem ignora a maneira <strong>de</strong> o iitilisar, quem<br />

d'elle faz liso immo<strong>de</strong>rado, e finalmente quem se <strong>de</strong>ixa inconscientemente<br />

explorar pelos tisurarios.<br />

O endivi<strong>da</strong>meiito dos indigenas po<strong>de</strong> at6 provocar revoltas, como re-<br />

centemente aconteccu na D. S. W. A. Os Izerreros, a quem os commercian-<br />

tes allemáes fdcilitavam emprcstimos sobre penlior iinmobiliario, empenha-<br />

ram doitlamente a respectiva proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Os crédores ciiropeiis que não<br />

eram reembolsados prooiiravam apropriar-se dos terrenos que caiicionavam<br />

os emprestimos, mas como n'aquella coloilia a proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> indigena assume<br />

vulgarmente a fúrrna. çollectiva, tornavam-se inniimeras e ca<strong>da</strong> vez mais<br />

graves as complicaçóes origina<strong>da</strong>s pela 1iqiiiila~:áo dos penhores pertencentes<br />

aos <strong>de</strong>vedores insolveiites, miiltiplicavarn-sc ti3 perturbaçóes <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m piiblica,<br />

e <strong>de</strong>clarava-se a breve trecho na populaqáo indigena nm estado <strong>de</strong><br />

accesa rebcldia que, vamo 6 sabido, as forças militares allcnins a tanto<br />

ciisto tecm siiffocado. O Estado colonisador tem o <strong>de</strong>ver e a nccessitla<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

tlesenvolver o credito indigena, mas preciza <strong>de</strong> pôr os natur.aes, q~innto<br />

?ossivel, ao abrigo <strong>da</strong> usura e <strong>da</strong> imprevi<strong>de</strong>ncia propria.<br />

Náo é indiflerente proteger iim oii outro ramo do credito; é precizo<br />

arcrigiiar primeiro qiines sáo as siias mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>dcs, cujo <strong>de</strong>senvolvimento<br />

mais directamente se reflectirá na prosperi<strong>da</strong>cle material cla populaçáo aiitocl1to11e.<br />

A riqueza dos indigenas po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar-se, lia maioria dos casos,<br />

como resiimindo-se A proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> immobiliaria, ou simplesmeiite á sua exploraçao.<br />

Por esse motivo, as Mrmas que o creditc indigena <strong>de</strong>ve assumir,<br />

ao seti fim economico, são a <strong>de</strong> credito predial agrnrio e a <strong>de</strong> crcdito<br />

ngricoln. No pirneiro caso, o credito obtido <strong>de</strong>stina-se a melliornmentos e<br />

s~~ervalorisaçfio do capital f~indi:irio, no segundo caso o beneficio resulta<br />

em favor (10 cnpitiil inove1 cmpregodo na exploroç5o <strong>da</strong>s terras. (Saanto ao<br />

459

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!