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Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

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284 POLITICA INL)IGENA<br />

-- - . -<br />

o chincz livre é prolongar ;i concli(;áo colonial e embaraçar o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

dos orgboa n:ttiiraes nacionaes. Só lima populaçáo homogenea fixa,<br />

mais oii menos prodiictora, tlc todo o qiit? é essencial á vi<strong>da</strong>, pó<strong>de</strong> constituir<br />

ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iramente uma nação. Uin aggregaclo <strong>de</strong> gent,e sem cui<strong>da</strong>do, urna<br />

minoria <strong>de</strong> lavraílores opnlentor explorando o trabalho <strong>de</strong> lima popiilaçáo<br />

exotica e inferior, e iima prodiicgiao exclnsiva por ciija troca se obteem as<br />

commodi<strong>da</strong><strong>de</strong>s necessarias á existencia, foi sempre o c~trticter proprio <strong>de</strong><br />

uma colniiia.. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Além <strong>de</strong> todos<br />

estes graves, embora remotos perigo^, náo <strong>de</strong>vem esquecer-se as consequencias<br />

immediatas <strong>de</strong> iima immigra(;fio chiiicza. A corrupçáo caduca <strong>da</strong> velha<br />

Asia lavra n'essas raças para as quaes x i<strong>da</strong>ia <strong>de</strong> um progresso moral e<br />

mat,erial parece j& estranha. Esti~gna<strong>da</strong>s como as agiias d'iiina lagoa apodrecem.<br />

E os ciilis (iii(l emigram sáo ain<strong>da</strong> a escoria d'uma populaçáo avaria<strong>da</strong><br />

em todo o seli xLvst,ein;i. E, parti al8m d'estau notfoas qiie a immigravão<br />

piiriilent:~ lancaria contra tis popiilaçóes eiiropeias, estáo consi<strong>de</strong>r;1ç6es <strong>de</strong><br />

oiitrn or<strong>de</strong>m. O oliiiiez ri50 emigra, vilja. Ntlo mu<strong>da</strong> os pcnates, aluga<br />

ternporari:~n~(!i~t,c~ o braqo. Nao é uma popiilncao qiie se fixa, é a maré em<br />

prrmanentc finso c refluxo. As contfiqões <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m etlinica ou moral S ~ U<br />

portanto as mttsrn;is, sem o serem porém as <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m economica. A on<strong>da</strong><br />

qiie vem, chega nua c faminta; :% on<strong>da</strong> que vne, regressa cheia e vesti<strong>da</strong>.<br />

AP economias tlo tr;~l)alho nRo se consoli<strong>da</strong>m n'nma terra que para o chinez<br />

nHo é pat,ria ttdol)tiva, mas sim estaçko temporaria apenas: e os metaes<br />

c.spec:ic em y ti,, I(>r;l c:omsigo as suas economias, rscasseiain <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo, provoc:intlo<br />

:is criqchii tlo iiriniernrio S .<br />

.I imrni(,rr:tyao (]o-: ciili.; chinezes ou indiiinos é iim processo bastante<br />

caro <strong>de</strong> ol~ter tral,,illi;itlor ; :is gr;tri<strong>de</strong>~ <strong>de</strong>jpezas cle transporte e repa-<br />

triimento, o arroz e ou ouiitliincntos especiaos que 6 indispenuavel fome-<br />

ccr-lbes, e qiie Lu ! czcs sc teern <strong>de</strong> man<strong>da</strong>r vir <strong>da</strong> China ou <strong>da</strong> India por<br />

elevado preyo, são oiitros tanto'r motivos <strong>de</strong> encarecimento <strong>da</strong> mão d'obra<br />

asintica. As suas lingii;is, civilisa(;ões e mentali<strong>da</strong><strong>de</strong>s manteem sempre, em<br />

todos os meios, iiina persisterioia notavel qne impe<strong>de</strong> a fiisão dos immigran-<br />

tes na massa cla popnla~Zo colonial.<br />

Os irnmigrantes asiaticos juxtapúem-se sem se misturar aos habitan-

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