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Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

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54 POLITICA INDIQENA<br />

-- . .<br />

lhes chama Finot, foram os europeus <strong>de</strong> menor prognatismo, e superiores<br />

a to<strong>da</strong>s as raças humanas veem-se os Guanches e os corsos!<br />

O prognatismo é um caracter quasi geral a to<strong>da</strong> a humani<strong>da</strong><strong>de</strong>, e as<br />

suas diversas gra<strong>da</strong>çóes são muito variaveis com o meio, conforme veri-<br />

ficou Stephen Ward com os negros dos Estados Unidos, em quem esse traço<br />

anatomico tem diminuido sensivelmente. Em to<strong>da</strong> a humani<strong>da</strong><strong>de</strong> a creança<br />

Q mais orthognata que o adulto, d'on<strong>de</strong> se conclue que o prognatismo,<br />

em vez <strong>de</strong> ser uma paragem, é pelo contrario um excesso <strong>de</strong> evolução.<br />

Sendo os negros pronuncia<strong>da</strong>mente prognatas, esta circumstancia in-<br />

vali<strong>da</strong> a theoria <strong>de</strong> Serres que sustentava soffrer o organismo dos negros<br />

d'uma paragem geral <strong>da</strong> evoluçáo. Na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, como diz Quatrefages,<br />

a raça negra, na sua evoluçáo organica, ora se atraza ora se adianta<br />

relativamente á raça branca. Uma paragem oii um excesso <strong>de</strong> evoluçáo,<br />

significando respectivamente a persistencia, ou o <strong>de</strong>senvolvimento exce-<br />

pcional d'um <strong>de</strong>terminado caracter embryonario, fetal, ou infantil, nunca<br />

po<strong>de</strong>rão ser consi<strong>de</strong>rados como symptomas <strong>de</strong> inferiori<strong>da</strong><strong>de</strong> racial ou in-<br />

dividual.<br />

Se em vez <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar separa<strong>da</strong>mente os caracteres anatomicos<br />

proprios ao craneo e á face, estu<strong>da</strong>rmos o seii conjunto que constitiie a ca-<br />

beça, encontraremos ain<strong>da</strong> em todos os livros <strong>de</strong> anthropologia, numerosas<br />

rnensuraç6es, que teem servido para formular distribuiçúes ficticias <strong>da</strong>s<br />

raças humanas.<br />

Cabeça - Os caracteres mais estu<strong>da</strong>dos, e os iinicos <strong>de</strong> que nos occu-<br />

paremos, são o celebre angulo facial <strong>de</strong> Camper, e os angulos parietal ante-<br />

rior e parietal posterior. O angulo facial, para cuja mensiiraçáo teem sido<br />

propostas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> processos craneometricos, obtem-se, segundo Camper,<br />

traçando n'uma projecção vertical do mo<strong>de</strong>lo, iima linha passando pela en-<br />

tra<strong>da</strong> do canal aiiditivo e pela base do nariz, e outra linha duplamente<br />

tangente ao osso do nariz e á fronte; pelo encontro d'estas duas linhas<br />

forma-se o angnlo facial. Segundo as observaç6es <strong>de</strong> Camper publica<strong>da</strong>s<br />

por Qnatrefages, as variaçóes do angiilo facial dão origem á seguinte<br />

escala.

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