07.06.2013 Views

Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

parte 'A500 europeus e 40:UOO serviqaes <strong>de</strong> diversas proveniencias, <strong>de</strong>com-<br />

pondo-se os restantes 17:500 nas proporçóeu provaveis <strong>de</strong> 13:500 filhos <strong>de</strong><br />

3. Thomé que habitam principalmente as ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s c as villas, <strong>de</strong> 2500 an-<br />

;alares <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> cscravos naiifragados ein 1540 nas Sete Pedras,<br />

3 que povoain a costa sul <strong>da</strong> ilha, e <strong>de</strong> 1:500 gregorianos <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes dos<br />

:scravos libertos em 1876 pelo governador Gregorio Ribeiro.<br />

Exceptuando os angolares que trabalham voluntariamente, e que exer-<br />

)em com activi<strong>da</strong><strong>de</strong> o mister <strong>de</strong> pescadores, todos os restantes indigcrias<br />

la illia jazem na niais con<strong>de</strong>mnavel ociosidit<strong>de</strong>. É loiiciira pensar no apro-<br />

reitainento (?estes pessirnos elementos <strong>da</strong> popiilaçáo, pelo menos cinqnarito<br />

ima intensa campanha ccliicatlora e severas leis repressivas náo piizerem<br />

ermo i vadiagem dcscnfrca<strong>da</strong> em tluc vivem. O fiitnro <strong>de</strong> S. Thom6, typo<br />

)uro <strong>da</strong> colonia fazen<strong>da</strong>, estii em absoluto <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do fornecimento<br />

onstante <strong>de</strong> trabalhadores inimigrados. No dia em que essa immigraçáo fal-<br />

ar, S. ThomB morrers, annullar-se-lia economicamente, retroce<strong>de</strong>ndo e<br />

issclvajando-se mais uma vez os negros que lh ficarem e as ri<strong>de</strong>ntes e<br />

)rosperas plantaqúes actuaes. A' luxiiriante vegetaçHo tropical que em<br />

3. ThomE attinge o auge <strong>da</strong> varie<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> força vegetativa n'uma ver<strong>da</strong>-<br />

Ieira apotlieose <strong>de</strong> seiva, bastaria um ciirto lapso para aspliyxiar e sepul-<br />

ar orgulliosamente n'um cemiterio <strong>de</strong> flores e verdura, a fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> mo-<br />

lesta dos cacoaes e dos cafézaes, enre<strong>da</strong>ndo-os no abraço siiffocante <strong>da</strong>s<br />

ianas, e esmagando-os na escuri<strong>da</strong><strong>de</strong> ver<strong>de</strong>, sob um ceii <strong>de</strong> folhagem estrel-<br />

ado <strong>de</strong> orclii<strong>de</strong>ae. E' por este motivo que a importantissimn questáo <strong>da</strong><br />

não d'obra tem sempre merccitlo a, maior attençiio, aos plantadores que a<br />

,mpregam e ao governo qne a regulamenta e auxilia o seu recrutamento.<br />

1 i1nportaçá.o regular e continua dos serviqaes contractados, as iniciativas<br />

,iisa<strong>da</strong>s dos colonisadores, os capitses ca<strong>da</strong> vez mais importantes, e a,<br />

~ssoiribrosa riqueza. e fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> do solo, transformaram em trinta annos<br />

.q~iello<br />

formosissimo jardim do Equador, n'uma <strong>da</strong>s mais prosperas e mo-<br />

elares colonias fazen<strong>da</strong>s <strong>da</strong> act~iali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

E se assim s~icce<strong>de</strong>u é preciso nunca esquecer que ao trabalho impor-<br />

ado se <strong>de</strong>ve.<br />

Se os inglezes, apenas com o regimen do salariado li\.re por coniracto

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!