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Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

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REGIMEN DA PROPRIEDADE<br />

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terrenos incultos são consi<strong>de</strong>rados proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> collectiva <strong>da</strong> <strong>de</strong>sn, mas ca<strong>da</strong><br />

habitante tem direito a litilisa-10s individualmente, para pastos, corte <strong>de</strong><br />

lenha, etc.<br />

Egualrnente, o direito <strong>de</strong> <strong>de</strong>sbravar e arrotear estes terrenos pertence<br />

aos habitantes <strong>da</strong> tlesn, que d'esse modo se po<strong>de</strong>m tornar proprietarios<br />

individnaes.<br />

O direito dos costumes locaes, tcdnt, limita e restringe to<strong>da</strong>s as trans-<br />

acçúes immobiliarias sobre :i proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> individual ou collectiva, impe-<br />

dindo geralmente a ven<strong>da</strong> <strong>da</strong>s terras, ou cessiio <strong>de</strong> quaesquer direitos terri-<br />

toriaes, a indivicluos estranhos á <strong>de</strong>sa. O udnt diligenceia obter que c solo<br />

não se,ja ventlido oii arren<strong>da</strong>do a pessoas incapazes <strong>de</strong> prover ao seu cui-<br />

tivo e (IP satisfhzer, tanto os impostos propriamente ditos, como as presta-<br />

çúe. dt, tral)allio.<br />

Para <strong>da</strong>r uma noçgo clara <strong>da</strong> indole <strong>da</strong> legislaçáo neerlan<strong>de</strong>za rela-<br />

tiva á indigena, é conveniente bosquejar rapi<strong>da</strong>mente os travos<br />

essenciaes (Ia politic:~ territorial segui<strong>da</strong> nas Indias Orientaes, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

governo centralisador <strong>de</strong> Vàn <strong>de</strong>r Ciipellen, até 6 lei liberal <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> abril<br />

<strong>de</strong> 1870 - Sfllntoblnd 8." .Li-, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> á iniciativa Iiabil do ministro <strong>da</strong>s<br />

colonias Iliaal. 1<br />

Em accordo com RS suas i<strong>de</strong>ias, o governador Van <strong>de</strong>r Capellen sus-<br />

to,,. durante o seu goveriio, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> industria agricola pri-<br />

v;I,!;I. I)epois <strong>da</strong> sua <strong>de</strong>missáo em 1826, e tendo as contas <strong>da</strong> sua adminis-<br />

tra~$~<br />

fechado com <strong>de</strong>ficit sensivel, foi enviado a Java, como commissario<br />

geral, Bus <strong>de</strong> Gissignies. a quem encarregaram <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>r in loco os regi-<br />

mens territoriaes preconisados por Van <strong>de</strong>r Capellen e por Eloiit, e que<br />

terainou os seus trabalho3 por uma calorosa apologia d'este ultimo systema.<br />

Bpezar dYestas i<strong>de</strong>ias serem ao mesmo tempo <strong>de</strong>fendi<strong>da</strong>s na metropole<br />

perante o rei, pelo proprio Elout entáo ministro <strong>da</strong>s colonias, longe <strong>de</strong><br />

"irem a ter realisaçao pratica, foram completamente postas <strong>de</strong> parte pelo<br />

novo geral celebre Van <strong>de</strong>n Bosch que introdiiriii em Jnva o<br />

Ktlltllr S!jrt~ln. Este spstema tornou o Estado monopolisador <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a<br />

producçáo agricola <strong>da</strong> colonia, e introduziu o regimen <strong>da</strong>s cultiiras força<strong>da</strong>s<br />

dos generos <strong>de</strong> exportaçáo mais procurados pelo commercio geral.<br />

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