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Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

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316 POLITICA INDIGENA<br />

nar geralmente conhecido que, se a maioria dos pretos náo valta a Moçam-<br />

bique, não 1.5 porque o náo <strong>de</strong>sejem fazer, mas simplesmente porque lhes<br />

tolhem o regresso, ou porque em gran<strong>de</strong> numero perccem victimas do trabalho<br />

improbo <strong>da</strong>s minas, ou <strong>da</strong>s bruscas transiqúes <strong>de</strong> temperatura do clima<br />

transwaliense.<br />

Hit gran<strong>de</strong> conveniencia em averiguar, <strong>da</strong>ndo-lhes larga publici<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

em Portugal e em Inglaterra, as condiqões em que vivem e tralialliam no<br />

Band os culis cliinezcs e os indigenas <strong>de</strong> Mo~ambique.<br />

Seria interessante comparar os co~rq~ozi~rds (dcpositos dc iinmigrantes)<br />

com as areja<strong>da</strong>s e hygienicas habitações dos serviçaes <strong>de</strong> S. Tliom4, e estabelecer<br />

o confronto entre os regimeils alimentares, medicos, hospitalares,<br />

disciplinares e <strong>de</strong> traballio, a que estáo respectivamente sujeitos os serviçaes<br />

<strong>da</strong>s rosas portuguczas c os iinmigrantes <strong>da</strong>s minas inglezas do Rand.<br />

Era o meio mais seguro <strong>de</strong> mostrar quem sáo os ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iros liiimanitarios<br />

e quaes sáo os contractos que mais garantias offerecem aos indigenas assalariados,<br />

<strong>de</strong>smascarando-se <strong>de</strong> vez os manejos ten<strong>de</strong>nciosos <strong>da</strong> turpc campanha<br />

movi<strong>da</strong> contra o regiinen <strong>de</strong> traballio em S. Thomé. Entretanto,<br />

muito tem já feito em Portugal a iniciativa official e priva<strong>da</strong>, na benemerita<br />

tarefa <strong>de</strong> contraminar os eEeitos <strong>de</strong>leterios d'esta absur<strong>da</strong> campanha.<br />

A activa e util propagan<strong>da</strong>, movi<strong>da</strong> na imprensa estrangeira, ein <strong>de</strong>feza<br />

dos nossos interesses coloniaes e processos <strong>de</strong> colonisaqiio, pelo distincto<br />

escriptor colonial o Snr. Alina<strong>da</strong> Negreiros, tem concorrido não sú<br />

para <strong>de</strong>smascarar e confundir os nossos <strong>de</strong>tractores, como para divulgar O<br />

conhecimento <strong>da</strong>i inestimaveis riquezas do nosso doininio ultramarino. Em<br />

geral, náo apparece ataque algnm i nossa administraçgo colonial nas gazetas<br />

estrangeirtir, que nio seja pouco <strong>de</strong>pois contradictado victoriosamente<br />

por aquell

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