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Politica Indigena - Faculdade de Direito da UNL

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~o po<strong>de</strong> sollicitar a libertação, dirigindo-se por simples pedido ao tribunal<br />

dos escravos - aurt of slavery -. (I)<br />

0s escravos vivem em Zanzibar alojados gratuitamente em torno <strong>da</strong><br />

habitaçuo do proprietario que os sustenta, trata benevolamente, e apenas<br />

exige tres ou qiiatro dias <strong>de</strong> trabalho por semana. Muitos dos que recla-<br />

mam a liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou se convertem em vndios ou, ce<strong>de</strong>ndo, ao <strong>de</strong>saponta-<br />

mento <strong>de</strong> terem <strong>de</strong> trabalhar muito mais arduamente para satisfazerem as<br />

suas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, recorrem novamente ao tribunal, irnpetrando a graça<br />

<strong>de</strong> serem reintegrados na sua condiçáo anterior. A completa abolição d'esta<br />

especie <strong>de</strong> escravidáo <strong>de</strong>ve ser lentamente obti<strong>da</strong>, com a modificação <strong>da</strong>s<br />

condiçúes economicas <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> indigena.<br />

Na costa oriental do continente africano, diz Paul Reinscb, que a<br />

<strong>de</strong>ca<strong>de</strong>ncia <strong>da</strong>s plantaq6es arabes, motiva<strong>da</strong> pela concentração dos indige-<br />

nas nas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, e pelo parcellamento <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> rustica, <strong>de</strong>ve concor-<br />

rer para a <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>ncia <strong>da</strong> escravidh; na Africa Central e Occi<strong>de</strong>ntal, o au-<br />

gmento <strong>da</strong>s opportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, para os indigenas, <strong>de</strong> ganharem e capitalisarem<br />

riqueza, está egualmente ten<strong>de</strong>ndo para extinguir o trabalho escravo na<br />

socie<strong>da</strong><strong>de</strong> nativa.<br />

A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> operar lentamente esta evoluçáo é; reconheci<strong>da</strong> pe-<br />

los proprios inglezes qiie, alias, t%o promptos sáo em alcunhar <strong>de</strong> escrava-<br />

turistas as colonisaçúes que invrjam. Ain<strong>da</strong> náo ha muitos mezee o Titnes<br />

publicava um artigo do bispo <strong>de</strong> Ugands, reverendo A. Tucker, do qual<br />

extractamos os seguintes periodos. aNo momento em que se discute apai-<br />

xona<strong>da</strong>mente em Inglaterra a questão <strong>de</strong> saber, se a condiçáo dos trabalba-<br />

dores chinezes <strong>da</strong> Africa do sul constitiie, ou não, estado <strong>de</strong> escravidão,<br />

po<strong>de</strong> ser iitil indicar aos interessados que: se o que procuram, são exem-<br />

plos <strong>de</strong> escravidão medra<strong>da</strong> á sombra do pavilhão britannico, encontra-los-<br />

hão, sob uma forma caracteristica e indiscutivel, na Africa Oriental Ingleza.<br />

Em Iüombaça, Lamu e Melin<strong>de</strong>, e n'um raio <strong>de</strong> <strong>de</strong>z milhas em redor<br />

d'estas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, a escravidgo é ain<strong>da</strong> uma instituição legal. Supponho que,<br />

(1) Paiil Reinsch - O. C.tam

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